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Artigo publicado na edição nº 7 de dezembro de 2005.
Primeiros núcleos populacionais no Sul das Minas Gerais

Paulo Paranhos

Introdução

O renomado historiador Ernani Silva Bruno aponta que uma das etapas de formação regional em Minas Gerais deu-se pela “internação do povoamento e ocupação das terras montanhosas, em seguida à descoberta das jazidas de ouro”.[*1] Segundo ele, os primeiros arraiais estabeleceram-se a partir de 1675, tendo a mineração, contudo, ativado os povoadores para “brenhas distantes, formando um foco de deserto entre a origem e as minas, o que retardou em muito o povoamento das zonas intermediárias”.[*2]

Outro importante historiador pátrio, Sérgio Buarque de Holanda,[*3] é incisivo ao afirmar que foram as bandeiras que desempenharam papel fundamental na configuração geográfica do Brasil colonial, pois, nos dois primeiros séculos, a exploração restringiu-se ao latifúndio rural litorâneo. Segundo o autor, para o colonizador, não havia qualquer preocupação em fincar raízes nos sertões povoados pelos indígenas, pois povoamento, para os colonizadores portugueses, significava apenas criar feitorias na costa brasileira, permitindo um escoamento rápido de mercadorias de fácil e rápida extração. O colonizador se poupava de maiores esforços, uma vez que via o Brasil como um lugar de passagem e, ou seja, provisório.

Lentamente, surgiram arraiais mais estáveis, onde os mercadores faziam suas compras das mãos de comerciantes, que traziam mercadorias do Rio de Janeiro e de São Paulo. Assim, nessa leva, é provável que tenham nascido muitos dos arraiais situados no sul do atual território mineiro.

A tradição também nos informa que por aquela região teria passado, em 1596, o bandeirante João Pereira de Souza Botafogo, sem, no entanto, ficar bem estabelecida a sua rota. Outros que se aventuraram, ainda no século XVII, foram Jerônimo da Veiga, em 1643; Sebastião Machado Fernandes Camacho, entre 1645 e 1648, em busca das minas de prata e o próprio Fernão Dias Paes, em 1674. Todos seguiram o Rio Paraíba, atravessaram a Mantiqueira pela garganta do Embaú e se internaram no chamado “caminho geral do sertão”.

Saídos do planalto de Piratininga, tendo deixado São Vicente para trás, era crível (e posteriormente comprovado) que, aos poucos, às margens do Rio Paraíba, surgissem povoamentos, capelas e vilas, assim como Taubaté, Guaratinguetá, Pindamonhangaba e outras de menor expressão.

Assim, da Vila de São Francisco das Chagas de Taubaté, partiram as primeiras bandeiras em direção às chamadas “minas de cataguás”. Passando pela região de Guaipacaré (atual Lorena), transpunham a Mantiqueira e alcançavam o atual território mineiro. Desta forma, exatamente 36 das mais antigas cidades de Minas Gerais foram fundadas por paulistas, entre elas, Baependi, Aiuruoca e Campanha.

O esgotamento das minas e a crescente demanda por alimentos estimularam o recrudescimento da população, ainda que de forma tímida, para outras regiões, principalmente a Zona da Mata, propícia ao plantio do café, e o Sul, aproveitando-se sua geografia, que havia servido à penetração dos bandeirantes que faiscaram ouro na região.

Em 1710, o primeiro governador da Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, D. Antonio de Albuquerque Coelho de Carvalho, criou o distrito das minas. Em 1714, seria assinado o termo de repartição das três primeiras comarcas de Minas: Rio das Mortes (São João del-Rey), Vila Rica (Ouro Preto) e Rio das Velhas (Sabará).

Nos primórdios do século XIX, a ampliação do quadro da ocupação humana regional e da expansão dos seus habitantes deu ensejo à formação de novas povoações e ao crescimento de alguns antigos povoados ou arraiais que foram, então, segundo dados registrados pelo Dr. Joaquim Ribeiro Costa (1993), elevados à categoria de vilas, entre 1760 e 1831.

A região Sul de Minas Gerais começou a ser mais densamente povoada a partir da década de 1740, a Oeste do Rio Sapucaí. José Pires Monteiro descobre ouro na margem esquerda do Sapucaí; em 1746, Francisco Martins Lustosa é nomeado guarda-mor regente das descobertas do ouro e da região do Sapucaí; em 1755, Pedro Franco Quaresma descobre ouro na região de São Carlos do Jacuí e inicia seu povoamento.

Assim, nessas áreas, anotamos a passagem à condição de vila de quatro povoações: São Bento do Tamanduá, em 1791; Campanha da Princesa da Beira, em 1798; Santa Maria do Baependi e São Carlos do Jacuí, em 1814 e Aiuruoca em 1834. Nessa região, a primeira formação administrativa datou de 1798, quando da instalação da Vila da Campanha da Princesa da Beira, atual cidade de Campanha.

Dentre os significativos povoados, registramos os acima assinalados, estudando um pouco de cada um deles, conforme o que está inscrito, em grande parte, nas obras consagradas de Waldemar Barbosa e Joaquim Ribeiro Costa.

Baependi

Em 1692, a bandeira escravista de Antonio Delgado da Veiga e de Miguel Garcia saiu de Taubaté, alcançou a Mantiqueira pela garganta do Embaú, chegou à região de confluência dos rios Capivari e Verde, dando ao local o nome de Pouso Alto. Seguiu para um outro afluente do Rio Verde, em direção nordeste, a que os bandeirantes chamaram de Baependi. Naquela mesma região, andou, em meados de 1693 outra bandeira, mineradora, que em seu roteiro tinha gravado: “e em um destes montes que se chama Baependy se suspeita haver ouro em abundância pela informação que deixaram os índios da região”.[*4]

O arraial de Baependi, antiga paróquia de Nossa Senhora do Monte Serrat, de criação anterior a 1745, foi elevado à categoria de vila pelo Alvará de 19 de julho de 1814, com a denominação de Santa Maria do Baependi, desmembrado do município de Campanha. Sua igreja matriz é consagrada à Santa Maria, e data de 1723.

Recebeu o título de marquesado em 1826, em favor de Manoel Jacintho Nogueira da Gama (1765-1847), grande proprietário de terras naquela região, que era visconde do mesmo título desde 1825 e adquiriu o de marquês por decreto de 12 de outubro de 1826.

Sob a tutela de Baependi, em 1839, foi criada a paróquia de Santana do Capivari e, em 1840, o distrito de São Tomé das Letras, o qual perdeu para Lavras em 1841, vindo a readquiri-lo por intermédio da Lei n.º 239, de 30 de novembro de 1842. Em 1854, o distrito de Santo Antonio do Monte, também pertencente a Baependi, foi elevado à condição de paróquia.

Em 1854, foi criado o distrito de Passa Quatro, por força da Lei n.º 693, de 24 de maio e, em 1868, o de Pouso Alto, pela Lei n.º 1520, de 20 de julho. Em 1870, perdeu o distrito de Santo Antonio do Monte.

Ainda em 1870, através da Lei n.º 1659, de 14 de novembro, é criada a paróquia de São José do Picu (atual Itamonte) e, em 1873, o distrito de São Sebastião da Encruzilhada (atual Cruzília).

Perdeu, em 1874, as paróquias de Pouso Alto, São José do Picu e Passa Quatro. Em 1875, foi criada a paróquia de Caxambu e, em 1893, o distrito de Soledade, os quais perderia em 1901. Perdeu, em 1948, o distrito de Encruzilhada e, em 1962, o de São Tomé das Letras.

O Termo de Baependi era célebre pelo excelente tabaco que ali crescia. Tinha como mais significativo arraial o de Pouso Alto que, sob sua autoridade, em 1840, alcançava os povoamentos de Capivari do Picu, a 3 ½ léguas da paróquia com 48 fogos3 e 308 almas; Quilombo e Picu,[*5] distante 10 léguas da cabeça do termo e 4 da paróquia. Tinha, na ocasião, 304 almas.

De acordo com as anotações constantes da obra do Dr. Mario Leite:[*6]

Essa aprazível localidade da margem do aurífero Baependi, que centralizou a vida inicial da região das cabeceiras desse ribeirão, como do Angaí e do Aiuruoca, até os altos de um extenso trecho do paredão da Mantiqueira, dominados pelos itatias, teve início, como povoado, com o estabelecimento ali, em 1720, naquela casa rústica, conhecida como casa do engenho, da borda direita do rio, desse ilustre ilhéu Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, que viveu primeiro em Taubaté e que foi casado com a dama paulista D. Maria Leme do Prado.

Conforme antes mencionado, nas terras de Baependi, apresando indígenas, já haviam estado os paulistas de Taubaté, Antonio Delgado da Veiga, seu filho João da Veiga e Miguel Garcia, sendo de supor que “foram também batidas por Jacques Felix, o fundador de Taubaté, nas suas incursões além do maciço dominante da Mantiqueira, nos sertões das Gerais. Muito possivelmente, também nos sítios de Baependi ter-se-ia verificado a passagem da bandeira esmeraldina”.[*7] O filho deste último, de idêntico nome, teria passado pela região por volta de 1646, encarregado pelo então governador do Rio de Janeiro, Duarte Corrêa Vasqueanes, a se internar no sertão em busca de ouro, o que o coloca, segundo a tradição oral, também na posição de um dos pioneiros das terras de Passa Quatro e de Itanhandu.

Aiuruoca

Em 1694, por carta de Bento Pereira de Sousa Coutinho a D. João de Lencastre, então governador-geral do Brasil, está referenciada uma passagem de paulistas pelo Rio Grande, que tem suas cabeceiras próximas à Serra de Aiuruoca. No Códice Costa Matoso está anotado que Aiuruoca quer dizer “casa de papagaios, aludindo a um penhasco redondo e elevado aos ares sobre um dos mais altos montes daquele lugar, em que os papagaios faziam morada naquele tempo em que os gentios habitavam aqueles lugares”.[*8]

O local foi descoberto entre 1705 e 1706, por João de Siqueira Afonso, bandeirante de Taubaté que, segundo informações constantes do mesmo Códice, teria se internado pelo “sertão que então era a parte do sul da estrada que vai para São Paulo, três dias de jornada afastado para aquela parte de São João del-Rei, nas cabeceiras do rio Grande”.[*9] Este bandeirante teria achado ouro, anteriormente, em 1704, na região de Guarapiranga (atual Piranga).

De acordo com o que consta da Instituição de Igrejas no Bispado de Mariana, do Cônego Trindade, a freguesia de Aiuruoca foi criada por ato episcopal de 1718, o que, em cotejo com outras informações constantes da Diocese de Campanha, afastam a possibilidade de a freguesia ter sido fundada somente em 1744 por Simão da Cunha Gago, também descobridor de ouro na região.

Aiuruoca era, segundo apontado no Códice, uma famosa freguesia, “com duas capelas suas filiais, assistidas de grande concurso de moradores e assistentes mineiros, com disposições de duráveis minas, por assim o prometerem as constituições de suas continuadas serras e ribeirões com faisqueiras de ouro”.[*10]

Simão da Cunha Gago, sargento-mor, nascido em São Paulo de Piratininga, casou-se em Mogi das Cruzes com Anna Pimenta de Abreu e foi responsável pela primeira e mais antiga passagem da Mantiqueira para alcançar o Rio Paraíba do Sul, saindo de Aiuruoca e atravessando a atual garganta do Registro, nas Agulhas Negras, passando por terras de Itamonte.

Do Arquivo Público Mineiro,[*11] consta que, no ano de 1726, Manuel de Sá obteve sesmaria de meia légua de testada para a parte da Aiuruoca, no sertão que ia de Encruzilhada a Aiuruoca. Em 1754, foi elevada à categoria de julgado por José Antonio Freire de Andrada, então governador interino da província. Considerada a “morada dos papagaios” ou “refúgio das araras”, Aiuruoca viria a ser transformada em vila por Decreto de 14 de julho de 1834.

Pela Lei n.º 6, de 20 de março de 1835, compreendia as paróquias da sede e do Turvo, além do distrito de Bom Jardim. Em 1840, foi criada a paróquia de Serranos. Em 1846, foi adquirido o distrito de Santa Rita do Jacutinga e, em 1855, por força da Lei n.º 728, de 18 de maio, foram criadas as paróquias de Livramento, Alagoa e Bocaina.

Em 1856, é elevado à condição de paróquia o distrito de São Vicente Ferrer, atual São Vicente de Minas, que fora, anteriormente, distrito de Francisco Sales. Criou, em 1857, o distrito de Passa Vinte. Em 1864, perdeu o distrito de Bom Jardim e em 1870 o de São Vicente Ferrer. Município e cidade por força da Lei Provincial n.º 1510, de 20 de julho de 1868. Sua matriz é consagrada à Nossa Senhora da Conceição, e data de 1717.

Pelo quadro da divisão administrativa de 1903, compreendia os distritos da sede, de Alagoa, Bocaina, Guapiara (atual Carvalhos), Livramento, Passa Vinte e Serranos. Perdeu, em 1923, Alagoa e, em 1938, Livramento (atual Liberdade), Bocaina (atual Bocaina de Minas) e Passa Vinte. Em 1948, perdeu Carvalhos e, em 1953, o distrito de Serranos.

Campanha

A tradição oral sustenta que as minas da região foram descobertas pelo padre João de Faria Fialho, vindo de Taubaté, entre os anos de 1692 e 1693. Porém, o início do povoamento é descrito por Francisco de Paula Rezende, autor de importantes páginas sobre Campanha, informando, em sua obra, que teve conhecimento de uma carta datada de 1865, dando conta dos momentos da gênese da cidade. Tal missiva foi assinada pelo Dr. Manuel Joaquim Pereira de Magalhães, que obteve as notícias que ali vão transcritas de seu avô, José Francisco Pereira. Achamos interessante transcrever trechos que, significativamente, elucidam os primeiros tempos da história de Campanha:[*12]

Eu não posso precisar bem a época em que se deram os fatos que vou narrar, mas, segundo dados prováveis, creio poder asseverar que eles tiveram lugar entre as eras de 1710 e 1720. Foi pouco mais ou menos neste período que, escapados das prisões de Vila Rica, dois sentenciados, um que se apelidava Montanhez e outro cujo nome não me lembro, atravessaram os sertões inabitados, que se estendiam ao S.D. de Vila Rica, e viajando por muitos dias, depararam com um quilombo composto de dois pretos, situado na latitude austral de 21º 16’ e 2º 15’ de longitude do meridiano do Rio de Janeiro.

As relações com os quilombolas foram ficando, aos poucos, bastante tensas, o que gerou entre eles um conflito, sendo mortos os dois negros. A partir daí, os fugitivos entraram em contato com uma pequena fazenda avistada da região do pequeno quilombo, e, em contato com o fazendeiro dali, casaram-se com suas filhas, passando, então, a residir no quilombo. De acordo com os termos da carta em análise: “talvez levados pela abundância de ouro que prometia o terreno já explorado pelos genros. São estes os primeiros habitantes do lugar onde é hoje a cidade de Campanha, que rapidamente povoou-se pela afluência de mineiros quer da capitania de Minas, quer da de S. Paulo”.[*13]

No século XVII, informações vindas de Mariana davam conta de que havia gente explorando ouro na região do vale do Rio Verde, o que forçou a abertura de um caminho ligando as minas do Rio Verde à cidade de São João del-Rey, por iniciativa do ouvidor desta última, Cipriano José da Rocha, em 23 de setembro de 1737.

Ao arraial ali fundado, foi dado o nome de São Cipriano, possuindo “praças e ruas em boa ordem e muito boas casas e ficava-se entendido em fazer igreja”, nos dizeres de carta daquele ouvidor e que foram reproduzidos por Waldemar Barbosa.[*14]

O arraial, primeiramente constituído de gente, em sua maioria, de Jacareí, Taubaté, Atibaia, Guaratinguetá e de Mogi das Cruzes, foi elevado à condição de freguesia em 1739, com o nome de Santo Antonio do Vale da Piedade da Campanha do Rio Verde.

À condição de vila foi elevada, por motivação da população local, em 20 de setembro de 1798, por alvará régio, com a nova denominação de Vila da Campanha da Princesa da Beira.

Como cidade, foi elevada através da Lei n.º 163, de 9 de março de 1840. Campanha é famosa pela cultura da vinha que, a partir dali, estendeu-se para outras localidades do Sul das Minas Gerais.

Bibliografia

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É Licenciado e Mestre em História. Coordenador do Centro de Documentação e Memória (CDM) da Fundação Educacional Serra dos Órgãos – Teresópolis – RJ. Sócio da Associação Brasileira de Pesquisadores em História e Genealogia (ASBRAP). Autor, dentre outras obras, de São João da Barra: apogeu e crise do porto do açúcar do norte fluminense (2000) e Terras Altas da Mantiqueira, caminho do ouro das Minas Gerais (2005).
e-mail: paranhos.riobranco@bol.com.br
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Segundo informações constantes do artigo “Esboços chográficos – Baependy (1692-1822)”, na Revista do Arquivo Público Mineiro, ano IV, 1899.
Picu é o nome dado a uma ave trepadora, chamada também de pico, pica-pau (picus garrulus, nob.), picanço e peto.
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CÓDICE Costa Matoso. Coleção das notícias dos primeiros descobrimentos das minas da América que fez o doutor Caetano da Costa Matoso sendo ouvidor-geral das de Ouro Preto, de que tomou posse em fevereiro de 1749 & vários papéis. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 1999, p. 184.
Expressavam a valia numérica e moral de um lar, reflexo dos costumes da Grécia antiga. Consistia de, no mínimo, 6 pessoas por casa habitada.
REZENDE, Francisco de Paula Ferreira de. Minhas recordações. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1987, p. 42.
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