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Artigo publicado na edição nº 36 de junho de 2009.
Para ser uma cidade republicana[*1]

Maíra Carvalho Carneiro Silva

“Ao acordar de manhã não soube logo do que houvera na cidade, mas pouco a pouco vieram vindo notícias, viu passar um batalhão, e creu que lhe diziam a verdade, os que afirmavam a revolução e vagamente a República.”[*2]

Assim Machado de Assis relata as primeiras impressões de Custódio, dono da Confeitaria do Império, sobre o dia 15 de novembro de 1889. Este personagem vive um grande dilema neste dia: trocar ou não o nome de seu estabelecimento. Seria prejudicial manter o nome que aludia ao governo deposto? Seria a República definitiva? O autor não nos conta o que foi decidido, mas creio que se a Confeitaria fosse em Juiz de Fora, passaria a se chamar Confeitaria da República.

Trocar o nome de estabelecimentos comerciais e de ruas é uma das formas de adaptação à nova ordem. E Juiz de Fora como reduto de republicanos que era[*3] não demorou a fazer as suas alterações: símbolos foram retirados e ruas com nomes que lembravam a monarquia passaram a ter referências republicanas[*4]. Exemplo disso são as ruas do Imperador e da Imperatriz que passaram a se chamar, respectivamente, 15 de Novembro e Marechal Deodoro, nomes que se mantêm até hoje. Assim, o presente artigo tentará entender o reflexo no espaço urbano da transição de regime político pelo qual passou o Brasil, e como foram usados certos elementos para construir o imaginário republicano da cidade.

A transição para a República não ocorreu sem problemas, embora desde 1870, ano do Manifesto Republicano, as contestações à monarquia e seus atos já fossem inúmeros. Mesmo assim o dia 15 de novembro não foi unanimidade, muitos foram pegos de surpresa e para muitos outros, que não entendiam o acontecimento, nada mudou[*5]. Os dez primeiros anos da República, “chamados de ‘anos entrópicos’, nos quais a quantidade de desafios parece ser maior que a capacidade dos atores de erradicar a ignorância sobre o que se passava”[*6], foram de grande instabilidade; conflitos e poucas mudanças estruturais aconteceram.

Os desafios dos primeiros anos podem ser observados na disputa pela “verdadeira” interpretação dos fatos, destacando uma vertente monarquista e outra republicana. Não se tratava de uma disputa historiográfica, mas sim da busca da formação de uma identidade coletiva para o país e para a República, que logo teve sua figura caricaturizada[*7]. De acordo com Lippi, os dois grupos tentaram impor suas versões e a memória nacional lutou por uma síntese de ambas através de novas versões e símbolos. Ao contrário de Carvalho para quem não houve versão vencedora, ficando inconcluso o mito, para a autora a interpretação monarquista foi a vitoriosa e deixou marcas até os nossos dias. Para um regime instável e com pouca credibilidade a formação de um imaginário republicano era ainda mais imprescindível, pois é nele que “as sociedades [...] organizam seu passado, presente e futuro”[*8].

A proclamação da República pegou a muitos de surpresa, como já foi dito, e mesmo elites ligadas à monarquia se surpreenderam com o fato. Em Juiz de Fora, onde o movimento republicano tinha força considerável, a República já era aguardada. Fato digno de nota ocorreu em 23 de abril de 1889, quando foi registrada em Ata da Câmara Municipal – portanto de forma pública – a revolta da mesma contra a Monarquia. Neste dia apenas um vereador votou contra tal proposta, apresentada pelo Dr. Elói de Andrade.

No dia seguinte à proclamação da República, a Câmara se reuniu e lavrou o “Termo da Proclamação da República Federal Brasileira do Estado de Minas Geraes”, em que pode ser observado o grande contentamento e esperança no novo regime, que atendia a suas lutas de pelo menos vinte anos. As palavras do Presidente da Câmara, Barão do Retiro, elucidam bem este sentimento: “[...] a evolução política por que acaba de passar o País trouxe como conseqüência a mudança de forma de Govêrno (sic), [...] este fato de tão elevada transcendência, que vem trazer a felicidade da Pátria Brasileira [...].”[*9] Palavras como evolução política e felicidade evocam a esperança em tempos melhores e de maior progresso, deixando de lado o atraso relacionado à Monarquia e a imagem do velho imperador.

Dentro deste contexto de cidade “republicana histórica” encontramos a rápida transformação de sua imagem. Quando chegamos a determinada cidade que não conhecemos, a nossa primeira impressão se dá através de suas ruas, prédios e monumentos. Estes transmitem o aspecto da cidade, como ela se apresenta aos visitantes, como quer ser vista, sua história. Hoje a nomenclatura de logradouros continua sendo uma forma de homenagear cidadãos ilustres, mas talvez um pouco vazia de significado. Porém, quando se pensa nas cidades do início do século com suas populações reduzidas, isso parece ganhar mais sentido. Contudo este é um conhecido instrumento daqueles que de alguma forma querem impor sua visão de mundo. Utilizado desde a colonização da América, quando os europeus retiraram os nomes nativos e rebatizaram as possessões coloniais fazendo alusões a suas terras natais, como Nova Granada, Nova Iorque e Nova Espanha. Este é mais um dos esforços para criar o sentimento de pertencer a uma história comum, solapando o passado daquela localidade.

Buscando formar a identificação com a nova história escrita a partir da Proclamação, o Dr. Ernesto Braga, na Sessão da Câmara de 22 de novembro de 1889, ou seja, apenas uma semana após o ocorrido, indica “que a Praça Municipal passe a denominar-se – Praça Tiradentes; Rua do Imperador – Rua 15 de Novembro; Alto do Imperador – Alto do Estado de Minas; Rua da Imperatriz – Rua do General (sic) Deodoro”[*10], no que foi aprovado por seus colegas. A rapidez no ordenamento da mudança parece corroborar algo que havia sido premeditado ou ao menos muito esperado. Neste mesmo dia vários vereadores propõem a retirada dos símbolos monárquicos e do retrato de D. Pedro II que estavam no Fórum, sede da Casa. Também foi indicado por Bernardo Halfeld que a Rua Tiradentes passasse a ser denominada Rua de Quintino Bocaiuva; o que não deve ter sido aprovado, pois a rua Tiradentes ainda existe e não há em ata nada mais sobre a proposta. Também outras ruas mudaram de nome, como a Rua da Liberdade, passando a se chamar Rua Floriano Peixoto, e a Rua Conde D’Eu, que passa a ser Rua Fonseca Hermes[*11].

A formação do imaginário republicano foi muito bem analisada por José Murilo de Carvalho em seu livro já citado em nota. Quando trata da busca pela constituição de heróis republicanos, define-os como “símbolos poderosos, encarnação de idéias e aspirações, pontos de referência, fulcros de identidade coletiva”[*12]. Por isso tão usados para tentar homogeneizar o que se pensava e esperava da República. Diz o autor ter sido grande o esforço para transformar os primeiros nomes do 15 de novembro em heróis e uma das formas utilizadas foi batizar instituições, navios de guerra, ruas e praças de cidades com seus nomes. Coincidência ou não os candidatos mais fortes foram os que se tornaram nomes de ruas também em Juiz de Fora. Estariam também os juiz-foranos empenhados na construção do mito do herói, mesmo tendo as transformações ocorrido tão depressa? Creio que não, talvez o empenho fosse simplesmente para homenagear aqueles que concretizaram o sonho da República. Ainda era muito cedo para pensar em heróis que ajudassem a República a ser consolidada, o que só ocorreu anos depois.

A não aprovação da Rua de Quintino Bocaiúva nos leva a duas reflexões. A primeira delas é sobre a problemática defesa de seu papel na proclamação, pois era um civil e o 15 de novembro foi decidido por militares. Para Carvalho as duas vertentes interpretativas deram um jeito de encaixá-lo, como republicano histórico que era, para dar legitimidade à ação militar. Não teve edificada uma memória própria. Essa também pode ter sido a tendência em Juiz de Fora, ou seus republicanos talvez não fossem militaristas como Quintino. Pode ser que se aproximassem mais das ideias de Silva Jardim, que defendia a implantação da República por via revolucionária, ou com os que desejavam a revolução pacífica, como os paulistas. Pergunta difícil de ser respondida, pois não há estudos sobre os movimentos republicanos na cidade e qual ou quais as suas tendências.

A outra reflexão refere-se a Tiradentes. A proposta de Ernesto Braga para denominação da Praça Tiradentes e a não aprovação da mudança do nome da Rua Tiradentes podem ser indício da já forte presença da memória da Inconfidência e de seu líder. Não foi fato estranho encontrar uma rua com seu nome durante o Império, uma vez que a luta pela sua memória data ao menos de 1862, quando da inauguração da estátua de D. Pedro I no largo do Rocio[*13]. Figura sempre polêmica, Tiradentes volta à cena na República como forte candidato a herói, por isso aproximaram-no de Cristo e várias foram as imagens feitas buscando esta semelhança. Constituindo-se no verdadeiro herói nacional, não só republicano, “unia o país através do espaço, do tempo, das classes”[*14]. Juiz de Fora teve seus laços com o herói fortalecidos com a chegada de Pedro Américo e de sua obra “O Tiradentes esquartejado”, em 1893. Este quadro, adquirido pelo município e exposto na Câmara Municipal até 1922, foi peça importante na disputa entre Juiz de Fora e Ouro Preto para sede da nova capital do Estado.

Contando com um expressivo número de republicanos históricos, a cidade havia sido afastada do poder pela política de conciliação iniciada no governo de Cesário Alvim. Nesta conjuntura, o discurso dos políticos locais busca enfatizar o dinamismo econômico da cidade, com o cuidado de tentar aproximá-lo de alguns elementos da mineiridade, por exemplo, a defesa da liberdade, construída a partir da recuperação do movimento dos inconfidentes, principalmente após o centenário da execução de Tiradentes.[*15]

É importante observar que a obra de Carvalho trata da formação do imaginário ao longo de muitos anos, partindo das vertentes republicanas até a luta pelos símbolos nacionais. Ao contrário, o presente artigo trata das modificações imediatamente feitas com a proclamação. Estas contribuíram para a construção do novo imaginário e solapamento das lembranças monarquistas. Também é preciso deixar claro que trato dos acontecimentos através da visão da elite, de suas propostas e do que as norteava. Seria de grande importância perceber a receptividade do povo a essas mudanças. Teriam questionado as transformações? Teriam entendido o que acontecia? Ficaram satisfeitos? Infelizmente sua voz não pôde ser ouvida por falta de fontes. Os jornais, normalmente, nos permitem perceber as questões por mais de um ângulo, porém, não há jornais locais deste período, dificultando a compreensão global do fato estudado.

Mesmo não havendo fontes sobre a apreciação popular durante o período seguinte a novembro de 1889, podemos notar alguns indícios. Ao contrário do que frequentemente acontece, de haver um espaço de tempo entre a aprovação e a prática de certas indicações feitas à Câmara, a proposta do Vereador Ernesto Braga foi de imediato efetivada. Já na sessão do dia 31 de dezembro de 1889, um morador da ex-Rua da Imperatriz, Sr. Claudino Lopes, apresentou a seguinte indicação: “Que a Câmara autorise (sic) ao Sr. Presidente a mandar canalisar (sic) quanto antes as águas que correm pela Rua Marechal Deodoro, e que a tornam em mau estado, quase intransitável.”[*16] Em pouco mais de um mês já se utilizava o nome republicano dado à rua. Em anúncios de lojas no jornal O PHAROL, de fevereiro de 1890, também aparecem os novos endereços. A maioria da população devia conseguir identificar estes novos espaços, pois se isso não acontecesse os comerciantes poderiam colocar em risco as suas vendas devido à dificuldade do cliente em encontrar o estabelecimento. Ou ainda os lojistas utilizariam outra estratégia, como a de indicar o endereço novo e fazer referência ao antigo, mais compreensível ao povo. Engana-se quem pensa que estes anúncios são só de lojas caras e frequentadas pelas elites. Lojas de artigos populares também incorporaram as trocas.

Quando insisto nas rápidas transformações, o faço porque elas impressionam por ocorrerem fora da capital. Embora Juiz de Fora fosse uma cidade extremamente urbanizada e com uma forte elite intelectual, tudo parece ter sido fácil, ou pelo menos sem grandes contratempos para se efetivar. José Murilo cita a queixa de um republicano em maio de 1890, escrita na Revista Illustrada, em que reclama não ouvir o hino da proclamação, não se ver a bandeira, nos prédios públicos os símbolos monárquicos continuavam presentes[*17]. A referência feita pelo autor aponta em sentido oposto ao visto até aqui para Juiz de Fora, sinalizando medidas rápidas e eficientes.

Lippi e Carvalho concordam quanto à figura de D. Pedro II, que mesmo não sendo mais imperador é usado pelos republicanos para consolidação do regime frente às crises pelas quais passou. A figura do imperador colaborou para a identificação com o novo regime, visto que a idealização de D. Pedro representava “o que os homens da república não eram, mas deveriam ser: liberais, tolerantes, magnânimos, esclarecidos, adversários da violência”[*18]. Incapazes de criar uma total identificação com os novos padrões surgidos, buscaram apoio nas velhas tradições monárquicas ou religiosas[*19]. Surpreende que mesmo antes do descontentamento com a república e o apelo ao imperial, a Câmara Municipal de Juiz de Fora, no dia 09 de dezembro de 1889, resolveu não retirar o quadro de D. Pedro II, como havia sido proposto em 22 de novembro do mesmo ano. Chegaram ao consenso de deixá-lo em alguma sala do Fórum, por ser o ex-imperador um “Brasileiro distinto que honra a sua pátria pela sua conduta, como cidadão”[*20]. Ou seja, mesmo sendo representante de um regime arcaico, ainda era um honrado cidadão, um exemplo a ser seguido por todos.

Como pôde ser percebido até agora, os fatos acontecidos em Juiz de Fora não foram excepcionais, pois estão em consonância com movimentos que também ocorriam nacionalmente. É interessante acompanhar essas mudanças no âmbito regional, sabendo que elas participam de algo maior, não estão isoladas, fazem parte de um todo coerente, em que o nacional e o regional se correlacionam, mas de uma maneira um tanto autônoma, permitindo essas observações.

Diante de uma população normalmente sem muita instrução e em uma cidade republicana, nada mais óbvio do que a mudança do cenário após o fim do capítulo imperial. Sem dúvida estas mudanças foram utilizadas pela elite como instrumento de educação para o povo. Embora Juiz de Fora fosse uma cidade republicana e tivesse uma base intelectual consistente, não acredito que todos seus habitantes compartilhassem seus ideais. É difícil acreditar, por exemplo, que um imigrante instalado na zona rural tivesse informações suficientes sobre o que se passava e condições de compreender o mesmo. Nesse sentido, nomear as ruas da cidade, ambiente onde todos circulam, fazendo referências a personagens republicanos, tornava acessíveis as “últimas notícias” políticas. Assim, era indicado que algo de novo havia acontecido, era preciso se adaptar à nova ordem.

Este era um instrumento da elite também para tornar claro perante todos, juiz-foranos ou não, qual a cultura política dominante na cidade, haja vista que no interior de uma nação existem várias[*21]. Com este aparato a elite buscava impingir seu ideal republicano como hegemonia, que segundo Gramsci é a “liderança cultural-ideológica de uma classe sobre as outras”[*22]. O conceito de hegemonia muito colabora para o entendimento do que aconteceu, pois esclarece a intencionalidade da elite ao organizar o espaço urbano a sua maneira, para sua satisfação e como forma de impor um outro ordenamento.

Por último, quero relacionar o republicanismo da cidade com o seu ideal de modernidade e progresso presente desde sua fundação. Na época o republicanismo era tido como uma das marcas do progresso, juntamente com a eletricidade, a fotografia e o desenvolvimento da saúde pública. Outros países americanos já não eram monarquias, não eram escravocratas, enquanto que o Brasil ainda se mantinha apegado às suas características advindas do período colonial. Os exemplos de outras repúblicas da América influenciavam nossa cultura política, na medida em que traziam respostas baseadas em seus problemas para este momento de evolução política no Brasil[*23]. E Juiz de Fora, que já nasceu sem passado colonial, tinha laços frágeis com a monarquia, apesar de o imperador ter frequentado a cidade. A prosperidade sempre foi uma meta a ser perseguida e havia consenso a este respeito, sendo que a própria sociedade se articulava de forma a permitir que isso acontecesse. Creio que tomando, efetivamente, ares republicanos, a cidade deu mais um passo ao encontro do seu objetivo e indicava quais seriam seus próximos capítulos.

Referências bibliográficas

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Artigo apresentado na Semana de História da UFJF, maio de 2006.
Mestre em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora mediante elaboração da dissertação: “Lugar de trabalhador é na área de serviço - Moradia popular em Juiz de Fora (1892-1930)”, tendo por ênfase em seus trabalhos a história urbana. E-mail para contato: mairaccarneiro@yahoo.com.br.
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