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Artigo publicado na edição nº 44 de outubro de 2010.
A CASERNA MAREADA:
saúde e doença na Escola de Aprendizes-Marinheiros da Bahia (1900-1932)

Raul Coelho Barreto Neto [*1]

No ano de 1928, após o período inicial de treinamento a que foram submetidos, os recrutas da Escola de Aprendizes-Marinheiros da Bahia efetuaram, ao menos, três marchas pela cidade de Salvador. De acordo com o comandante da casa, capitão-tenente Teófilo de Faria, essas atividades tinham como propósito a realização de exercícios mais realistas e, consequentemente, um “desenvolvimento mais completo” dos jovens. As movimentações de combate compreendiam, dentre outras, lições de formação, maneabilidade, aproximação e contato com o inimigo. No primeiro ensejo, foram percorridos 18 quilômetros em dois dias, evoluindo a tropa apenas com meio equipamento. Poucas semanas mais tarde, uma segunda incursão de mesma distância foi promovida pelos oficiais, sendo o percurso vencido em somente um dia de caminhada. Entusiasmado com os resultados alcançados, o comando da Escola logo programaria uma terceira investida, essa trilhando novas localidades da capital[*2].

A formação física dos alunos, geralmente composta por aulas de ginástica, natação e esgrima, fazia parte do chamado ensino acessório ou complementar ministrado pela Escola. A cargo de instrutores civis, esses encontros eram realizados diversas vezes por semana, o que indica sua relevância para a Marinha na capacitação dos aprendizes[*3] . Levantando uma discussão proposta por Alcir Lenharo, supomos que essa importância não estivesse somente relacionada ao fato de a robustez e a capacidade de nadar serem requisitos indispensáveis à carreira naval. Quebrando-se essa barreira, podemos pensar no desenvolvimento corporal enquanto condição necessária a fim de se obter a plena educação moral dos menores, além de um maior controle sobre eles.[*4] Como veremos a seguir, entretanto, o atendimento desses objetivos achava-se permanentemente ameaçado por um imenso leque de problemas então enfrentados pelos militares que serviam à Escola.

Em 22 de abril de 1910, o jornal Diário de Notícias anunciava à sociedade baiana a entrega do novo prédio da Escola de Aprendizes-Marinheiros da Bahia, ocorrida na tarde da véspera, feriado nacional de Tiradentes. Contando com a presença de ilustres figuras como o chefe do Serviço de Engenharia, Theodoro Sampaio, a cerimônia ocorreu no grande salão localizado no piso superior, futuro dormitório dos meninos, onde o fiscal do governo junto às obras, senhor Alberto Teixeira Ribeiro, fez a entrega oficial ao comandante da casa, capitão-de-corveta Abdon Ferreira Caminha. Um pouco mais ao sul dali, situava-se o antigo edifício da Escola, outrora base do Arsenal de Marinha e da Companhia de Artífices navais. Ligado ao recém-erigido patrimônio por um passadiço, ele seria mantido em funcionamento pelos oficiais, abrigando determinadas acomodações e ambientes de ensino[*5].

Exatos dois anos após a inauguração das modernas instalações, contudo, o ministro da Marinha, Manuel Ignácio Belfort Vieira, estranhamente tornava pública sua precariedade estrutural. Em relato ao presidente Hermes da Fonseca, dizia que o imóvel, cuja construção visara melhorar as condições operacionais do estabelecimento, apresentava “grande defeito no telhado”, tornandoo “quase inabitável” nos períodos chuvosos. Com os dias contados, a velha sede, por sua vez, necessitava de “sérios reparos”, pois todo seu vigamento, forro e assoalho se encontravam em “mau estado”[*6].

No intuito de salvá-la, a Sétima Região Militar, respondendo a solicitação feita pelo comandante Olavo Luiz Vianna em 1914, formou uma comissão constituída por três oficiais engenheiros a fim de nela realizar uma vistoria. Ainda que falhas tenham sido detectadas, nada ou muito pouco foi feito. Quatro anos mais tarde, condenado, o veterano edifício foi definitivamente esvaziado e, em seguida, demolido.[*7].

Tais adversidades não eram privilégios da Escola da Bahia. Nos anos pós-Primeira Guerra Mundial, segundo o comandante Álvaro de Rezende Rocha, os centros preparatórios de aprendizes, além de numerosos, utilizavam-se de prédios “adaptados” e “deficientes sob todos os aspectos”. Quanto ao gerenciamento dos mesmos, o oficial afirma que “nenhuma ideia se tinha dos custos” de cada unidade, “nem das lotações, proporção aconselhável das turmas e localizações ideais”, revelando uma faceta por demais desorganizada da Marinha. Buscando corrigir essas “situações defectivas”, finaliza, foi feito um estudo pela Diretoria do Pessoal, medida que aparentemente não trouxe resultados em curto prazo[*8].

Dos documentos pesquisados, os relatórios anuais de serviço são aqueles que mais enriquecem as discussões em torno das fragilidades habitualmente enfrentadas pela Escola. Esse fato não chega a gerar surpresa, levando-se em consideração que os pareceres foram emitidos por pessoas que respondiam diretamente pelo comando da instituição e, portanto, necessitavam conhecer de perto sua rotina. Lendo-se suas linhas, entretanto, é interessante notar que os militares não se limitavam a identificar problemas e apelar por incrementos no orçamento, conduta que pouco os auxiliaria a granjear prestígio e galgar posições dentro da hierarquia naval. Mais rentável e conveniente que isso era mostrar que, apesar da palidez financeira, benfeitorias estavam em execução, bem como levar ao conhecimento dos superiores que as ingerências e equívocos cometidos pelas administrações passadas estavam sendo paulatinamente corrigidos.

Um dos transtornos que afligiam os militares relacionava-se à falta de iluminação da Escola. Em missiva ao intendente municipal José Carvalho Filho, em dezembro de 1900, o capitão-de-mar-e-guerra Antonio Alves Câmara clamava por seu apoio já que, “por conta do péssimo estado de conservação do encanamento de gás”, o estabelecimento encontrava-se privado de luz[*9]. Aproximadamente 14 anos mais tarde, verificamos a ocorrência de impasse semelhante. Diante da negativa do ministro em autorizar a compra de lampiões a querosene e da carência de verbas sentida por sua organização no período, Augusto Heleno Pereira, capitão dos Portos da Bahia, informava à diretoria da Escola de Aprendizes que, a partir do dia 8 de agosto, a região do extinto Arsenal passaria a estar às escuras. Tal inconveniente permanecia sem solução dois meses depois, após o inspetor de Marinha também recusar-se a liberar crédito para o restabelecimento da energia elétrica na área.[*10].

Similarmente ao que ocorria com o fornecimento de luz, e a despeito de ironicamente ser banhada pelo mar, a instituição era “muito mal” atendida quanto aos recursos hídricos. Para se ter uma dimensão dessa carência, a documentação indica que a instalação de água filtrada somente seria concluída em 1931, pagando-se pelo serviço a soma de um conto e 200 mil réis. Ainda no que concerne à alimentação, a louça do rancho dos recrutas “estava de tal modo escassa” à época “que os menores tomavam café e mate em pratos fundos e comiam com a mão”, conforme um dos relatórios[*11]. Ponderosos a nosso ver, esses flagelos contrariavam abertamente as normas sanitárias estabelecidas pela Marinha desde meados da década de 1920, pelo menos, e que deveriam ser seguidas pelas escolas[*12].

Dificuldades do gênero não passaram despercebidas aos olhos do diretor geral de Saúde, Pinto de Carvalho, após inspeção realizada no estabelecimento em outubro de 1914. Demonstrando preocupação em laudo posteriormente entregue à cúpula da casa, ele dizia que, embora fosse testemunha “do modo correto e dedicado” com o qual esta zelava pela vida dos seus pupilos, “infelizmente” era obrigado a transmitir-lhe a “detestável impressão” produzida pelo edifício da Escola. O estado em que este se achava, a seu ver, representava um “duplo perigo”. Aliada à evidente ameaça de ruína, o que podiam notar “até olhos leigos em assuntos de engenharia”, havia, segundo o perito, o permanente risco à saúde dos que nele viviam. Afinal de contas, fugindo o imóvel “a todas as prescrições de higiene”, qualquer surto epidêmico que batesse à sua porta encontraria “entrada franca e fácil[*13].

O receio manifestado por Carvalho era procedente. Nas primeiras décadas do século XX, quando escreveu as palavras acima, diversas eram as moléstias que assolavam o país, em especial centros urbanos como Salvador. Das que mais “alarmavam os especialistas”, podemos citar a cólera, o sarampo, a coqueluche e a varíola[*14]. De uma maneira geral, essas doenças encontravam na falta de saneamento das ruas e espaços fechados oportunidades propícias à sua proliferação, além de escolherem as crianças como seus alvos preferenciais. Investigando o panorama sanitário do Rio de Janeiro no início do Novecentos, June Hahner afirma que, após exames procedidos em 1907 com operários cariocas entre 12 e 14 anos de idade, descobriu-se que três quartos deles sofriam de tuberculose, “clássica” doença “dos locais insalubres de trabalho e dos cortiços”[*15].

Ainda que advertissem os oficiais, as cartas oriundas da Diretoria de Saúde e outras repartições não impediam que inúmeros males invadissem a Escola. Em fevereiro de 1932, portanto pouco tempo após a instalação de água filtrada na casa, o Instituto Osvaldo Cruz submeteu os aprendizes ao primeiro teste de ovohelmintoscopia daquele ano. Dos rapazes avaliados, somente o de número 85 recebeu resultado negativo. Todos os demais estavam acometidos por algum tipo de parasita, destacadamente o ascáris e tricocéfalos[*16]. Também por conta da frágil infraestrutura, os casos de doenças pulmonares tornavam-se comuns no inverno, estação caracterizada pelas “bruscas” quedas de temperatura. Em 1919, inclusive, um recruta não identificado acabou falecendo em decorrência de uma pneumonia dupla, conforme registrado no relatório do ministro Raul Soares de Moura[*17].

Esse mesmo documento igualmente faz referência à varíola, que “com intensidade grassou” a cidade de Salvador, assim como à gripe espanhola que, desde o ano anterior, já devastava a capital baiana e boa parte do mundo[*18]. Para se ter uma ideia de sua dimensão, no ensejo quase seis mil marujos nacionais foram por ela atacados nas organizações navais espalhadas pelo país, inserindo-se aí as guarnições dos navios que combatiam na Primeira Grande Guerra[*19]. No que diz respeito à Escola de Aprendizes em particular, esta por várias vezes foi tomada pela pandemia ao longo do biênio em questão. De acordo com o jornal A Tarde, em sua edição de 1º de outubro de 1918, nada menos que 35 alunos haviam caído enfermos naqueles dias, infectados pela virose. Dos três cozinheiros que serviam a Escola, restava apenas um de pé, ainda assim sob a constante “ameaça do mal”[*20].

Provida somente de uma modesta enfermaria, a instituição não estava técnica e materialmente preparada para atender às ocorrências mais delicadas. Assim, frente a essas limitações, alguns alunos precisavam ser transferidos para as instalações da Marinha no Rio de Janeiro a fim de serem tratados. Entre eles, encontramos os menores Manoel Ceciliano Lustosa e João Raymundo de Oliveira que, em agosto de 1910, padecendo de insistente beribéri, acabaram removidos para terras cariocas[*21]. Em outras ocasiões, a Escola contava com o suporte e a presteza do Exército que, por meio da Sétima Região, encarregava-se de efetuar inspeções de saúde no alunado. Após passar por uma delas em junho de 1914, o recruta de número 91, Dionísio de Cerqueira Lima, regressou à Escola acompanhado pelos laudos dos exames e por um ofício rubricado pelo chefe daquele comando administrativo, general-de-brigada Ignácio de Alencastro Guimarães[*22].

Outra intervenção da Sétima Região ocorreu após uma partida de futebol disputada na Escola no dia 30 de novembro de 1915. Em acalorada discussão, o aprendiz Severino Claudino Franco apoderou-se de uma pedra e atirou-a em seu camarada Pedro de Andrade. Atingido com gravidade na testa, o menor logo estava banhado em sangue. Recebendo os primeiros-socorros por parte dos médicos Aristides Novis e Manuel Guimarães, este último lotado na casa, Pedro chegou a ser levado em ambulância do 50º Batalhão de Caçadores do Exército ao Hospital Militar, no bairro Pitangueiras, onde veio a falecer. No dia seguinte, o caixão seguiu de bonde até o cemitério do Campo Santo, onde foi sepultado. Compondo o numeroso cortejo estavam militares da Escola, inclusive o seu comandante, capitão-tenente Virgílio de Mesquita Barros[*23]

Centros de reabilitação civis também acolhiam recrutas, particularmente os molestados por doenças infectocontagiosas. Um deles, Alcides da Silva, foi liberado pelos médicos do Hospital de Isolamento de Montserrat em julho de 1910, após várias semanas de tratamento contra a varíola. Naquele mesmo mês, seu colega aprendiz Thomaz Aquino de Andrade, até então internado no Hospital de São Lázaro, outra unidade onde pacientes ficavam em retiro, recebia alta por não ter sido confirmado diagnóstico para os sintomas que apresentava. Em setembro daquele ano, não muito longe da capital, o diretor da Casa de Saúde de Itaparica, Augusto Gomes Villaça, enviava notícias aos oficiais da Marinha sobre os já mencionados Manoel Lustosa e João Raymundo de Oliveira, ambos vitimados por “sérias complicações intercorrentes do beribéri”[*24].

Da série de enfermidades que atacavam os aprendizes também fazia parte a sífilis. Somente no ano de 1931, 13 meninos portadores da doença deram entrada no ambulatório da Escola, sendo que o seu tratamento não pôde ser finalizado por falta de verba para a aquisição de antibióticos. Além destes citados, “outros muitos” necessitavam do antissifilítico na oportunidade. Porém, diante da “pequena quantidade existente”, sua administração havia sido restringida aos casos mais graves[*25]. Mais do que a incidência, o que aqui nos chama a atenção são as maneiras de contágio deste mal. Sexualmente transmissível, sua presença entre os aprendizes-marinheiros nos revela que, na rotina da instituição, o comportamento transgressor era algo que caminhava lado a lado com as normas disciplinares às quais os rapazes estavam submetidos. Afinal de contas, vivendo em regime de internato e estando a Escola rodeada por inúmeros bares, cabarés e bordéis, vizinha ao cais do porto, para muitos deles resistir aos prazeres mundanos durante as licenças era algo impossível.

Através da documentação estudada, percebemos que, apesar de pálidas melhorias e outras soluções paliativas ocorridas na estrutura física e finanças da Escola de Aprendizes-Marinheiros da Bahia no decorrer das décadas, estas sempre foram realidade e, de maneira quase invariável, estão relacionadas aos vários problemas de saúde que acometiam os seus alunos e militares. Quanto à sífilis e outros incômodos do gênero, estes, por sua vez, apesar de estarem mais relacionados a aspectos disciplinares e comportamentais, também estão inseridos no leque de mazelas que afetavam a saúde dos aprendizes. Por fim, analisando as fontes, notamos que as dificuldades materiais, técnicas e financeiras atingiam não somente a Escola, mas a corporação como um todo. Foi apenas após a Segunda Guerra Mundial que a Marinha passou a caminhar a passos mais largos no sentido de atingir maior maturidade nessas áreas e, por conseguinte, maior profissionalismo em suas práticas e organizações.

Referências bibliográficas

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Mestre em História Regional e Local pela Universidade do Estado da Bahia, pós-graduado em Comunicação de Massa pela University of North London, Reino Unido, licenciado em História e bacharel em Comunicação Social pela Universidade Católica do Salvador. Atualmente, é professor de História Contemporânea e de Historiografia Brasileira na Faculdade de Tecnologia e Ciências, em Salvador. Contato: raulbarretoneto@yahoo.com.br.
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