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Artigo publicado na edição nº48 de Junho de 2011.
A ORIGEM SOCIAL DO EMPRESARIADO INDUSTRIAL EUROPEU:
Uma análise de E. P. Thompson e Eric J. Hobsbawm

Marco Antonio Brandão [*1]

Introdução

O título deste artigo pode conter, a princípio, uma incoerência, uma vez que os escritos de E. P. Thompson e Eric J. Hobsbawm são clássicos para o estudo da classe trabalhadora; por isso, pode causar certa estranheza a relação desses nomes com a formação do empresariado industrial. Ao lermos os textos desses autores, especialmente os específicos sobre os mundos do trabalho, é possível discernirmos as forças responsáveis pela exploração, pelos sofrimentos, pelas angústias dos trabalhadores, e de qual classe elas se originam. Por isso, relacionar a classe trabalhadora à formação do empresariado industrial, à luz da historiografia marxista inglesa, pode parecer estranho. Todavia, buscamos nos textos de Thompson e Hobsbawm indícios de uma possível relação entre trabalhadores (artesãos) e industriais nos primórdios do capitalismo industrial, não no sentido habitualmente encontrado (assalariamento do trabalhador), mas em uma mobilidade social de artesãos trabalhadores tornando-se industriais.

Existiu um debate na literatura acadêmica referente à formação do empresariado industrial europeu, envolvendo, principalmente, os autores Maurice Dobb[*2] e Paul Sweezy [*3] . Em tal debate discutiu-se sobre a origem social das pessoas responsáveis pelo primeiro surto industrial na Europa. Segundo Dobb, elas tinham uma origem humilde, ou seja, esse “pessoal que capitaneava a nova indústria fabril e tomava a iniciativa em sua expansão era, em grande parte, de origem humilde, vindo das fileiras de ex-mestres artesãos ou pequenos proprietários rurais com pequeno capital”[*4] . Todavia, Sweezy não concordava com estes argumentos, e defendia que a indústria na Inglaterra não fora fruto da evolução do trabalho artesanal e manufatureiro, mas sim de pessoas “com capitais disponíveis para lançarem empresas capitalistas amadurecidas sem atravessar os estágios intermediários do novo sistema”[*5] .

O próprio Marx, antes de toda essa conjetura, tinha uma opinião sobre a origem social do empresariado industrial europeu:

A gênese do capitalista industrial não se processou de maneira gradativa como a do arrendatário. Sem dúvida, certo número de mestres de corporações, número maior de artesãos independentes e, ainda, assalariados se transformaram em capitalistas rudimentares e, através da exploração progressivamente mais ampliada do trabalho assalariado e da correspondente acumulação, chegaram a assumir realmente a figura do capitalista. Na infância da produção capitalista, as coisas se passaram, muitas vezes, como nos primórdios das cidades medievais, onde a classificação dos foragidos da gleba em mestres e criados era decidida em grande parte pelo tempo decorrido após a fuga [...].[*6]

Muito se escreveu sobre a formação da classe trabalhadora, suas lutas e suas conquistas, mas pouco foi escrito sobre a classe dos industriais. De forma semelhante ao que foi apontado por Marx, e sustentado depois por Dobb, pode ter havido momentos em que as histórias, tanto de artesãos trabalhadores quanto de industriais, se encontraram, a ponto de artesãos se transformarem em industriais. É comum conhecermos histórias de empresas iniciadas por pessoas com poucos recursos, algum conhecimento e muito trabalho. Esse fenômeno não foi diferente nos primórdios da industrialização europeia, momento no qual o conhecimento do artesão ainda era decisivo. A classe operária e o empresariado industrial surgiram simultaneamente ao longo do processo de industrialização. A complexidade dessa formação tornou possível a participação de trabalhadores na composição social da classe dos industriais. Análise semelhante pode ser feita nos textos de Thompson e Hobsbawm.

E. P. Thompson e a formação do empresariado industrial.

O estudo sobre a formação da classe operária de E. P. Thompson [*7] é um clássico da história dessa camada social. Sua concepção referente à formação da consciência de classe construiu um modelo de interpretação da história operária. Tal cultura não era apenas um reflexo da sociedade capitalista, ou daquilo permitido pela sociedade, mas uma construção dialética feita nas formas de resistência às opressões da sociedade industrial. O autor não se preocupou, nesse estudo, em analisar a formação do empresariado industrial, porém, para haver opressão contra o operariado, é necessária a existência de opressores, e, certamente, eles aparecem no texto de Thompson.

O período entre o final do século XVIII e a primeira metade do XIX foi determinante para a formação da classe operária. Segundo Thompson, as transformações pelas quais passou o processo de produção, que antecedeu a grande indústria, influenciaram bastante as classes em formação. Na indústria têxtil é possível perceber que os mestres tecelões tiveram um papel primordial na formação do empresariado desse setor. O autor citou um longo trecho de uma carta de um “Oficial Fiandeiro de Algodão”, escrita em 1818, no início de uma greve. Nela é possível ver a importância dos mestres tecelões na condução das atividades produtivas.

Primeiro, então, sobre os patrões: com poucas exceções, são um grupo de homens que emergiram da oficina algodoeira, sem educação ou maneiras, exceto as que adquiriram nas suas relações com o pequeno mundo dos mercadores na Bolsa de Manchester. Para contrabalançar essas deficiências, procuram impressionar nas aparências, através da ostentação, exibida em mansões elegantes, carruagens, criados de libré, parques, caçadores, matilhas, etc., que eles mantêm para exibir ao mercador estrangeiro, de maneira pomposa. Suas casas são, na verdade, vistosos palácios, superando em muito a magnitude e a extensão dos charmosos e asseados retiros que podem ser vistos nos arredores de Londres... mas um observador atento das belezas da natureza e da arte notará um péssimo gosto. Mantêm suas famílias nas escolas mais caras, determinados a oferecerem a seus descendentes uma dupla porção daquilo que tanto lhes falta. Assim, apesar da escassez de idéias, são literalmente pequenos monarcas, absolutos e despóticos nos seus distritos particulares. Para manter tudo isso, ocupam seu tempo tramando formas de conseguir a maior quantidade de trabalho com a menor despesa... Em resumo, eu me arriscaria a dizer, sem receio de contradição, que há uma distância maior entre o mestre e o fiandeiro do que entre o mercador mais importante de Londres e seu mais humilde criado ou artesão. Na verdade, não há comparação. Afirmo com segurança que a maioria dos mestres fiandeiros desejam ansiosamente manter baixos os salários para que os fiandeiros permaneçam indigentes e estúpidos... com o propósito de colocar os excedentes em seus próprios bolsos. [...]. [*8]

Antes da adoção de máquinas no sistema produtivo, os mestres algodoeiros possuíam mais autonomia, pois grande parte da produção era realizada em domicílio, com ferramentas e utensílios próprios. A utilização de máquinas no sistema produtivo retirou essa autonomia de parte dos mestres, afinal a instalação de novos processos produtivos exigia a mobilização de recursos consideráveis, inacessíveis aos pequenos mestres. A introdução de máquinas criou uma degradação de ofícios e qualificações entre as categorias de artesãos mais pobres e aqueles que empregavam outros artesãos. Entre os que resistiram às máquinas, Thompson destacou os representantes de uma aristocracia artesã: os mestres de sótãos e os trabalhadores não qualificados; contudo, as opções para estes não eram das mais otimistas.

Junto aos mestres tecelões, os mercadores contrataram os serviços dos artesãos pobres, e, devido a isso, acelerou-se o processo de assalariamento. A disputa com as máquinas tornou a luta pela manutenção da autonomia complicada, fazendo com que a decadência dos artesãos atingisse o ápice na década de 1830, época em que aqueles artesãos que se tornariam industriais já o tinham feito, e os que não tiveram a mesma sorte passaram a compor a classe operária britânica.

Eles caíram a um nível tão baixo que já não havia mais qualquer classe de trabalhadores não-qualificados ou ocasionais abaixo deles, de maneira que todas as antigas barreiras econômicas ou sociais se tornavam supérfluas. Por esse motivo, seu protesto adquiriu uma particular ressonância moral, tanto na linguagem owenista quanto na bíblica: eles apelavam pelos direitos essenciais e por noções elementares de solidariedade e conduta humanas, ao invés de interesses setoriais. Exigiam o aprimoramento da comunidade como um todo, e as noções utópicas de reconstrução instantânea da sociedade – comunidades owenistas, greve geral universal, o Plano Cartista para a Terra – espalharam-se entre eles como fogo em palha. O sonho que se manifestou de diferentes formas era essencialmente o mesmo – uma comunidade de pequenos produtores independentes, sem a interferência perversa dos mestres e dos comerciantes. [...]. [*9]

Como percebemos, os mestres artesãos, segundo Thompson, ajudaram a compor o empresariado industrial contemporâneo da Revolução Industrial na Inglaterra. É correto ressaltar que havia uma grande diferença entre essa categoria de trabalhadores e membros da classe operária em formação, pois esses indivíduos ainda dominavam as técnicas manuais de produção quando começaram a assalariar um grande número de outros artesãos e introduzir máquinas no sistema produtivo. Uma vez iniciado o processo de industrialização, esses artesãos perderam sua identidade como trabalhadores e assumiram a condição de industriais.

Como dissemos anteriormente, a intenção de Thompson não foi analisar a formação do empresariado industrial, mas, ao evidenciar as transformações responsáveis pela destituição do status dos artesãos – adquirido em um período pré-industrial – e sua luta contra o assalariamento e a disciplina da indústria, ele nos forneceu informações sobre aqueles que compuseram o empresariado industrial inglês. Com isso, grosso modo, nem tudo foi desgraça e perda de prestígio para os artesãos ingleses, pois uma parcela considerável desses profissionais sofreu uma mobilidade social com o processo de industrialização, nem que isso tenha significado deixar de serem artesãos.

Eric J. Hobsbawm e a formação do empresariado industrial

Eric J. Hobsbawm possui várias obras sobre a formação do mundo contemporâneo, por isso retrata o período histórico no qual os principais símbolos, valores e classes sociais do mundo capitalista se formaram. Nas várias Eras (revoluções, capital, impérios e extremos) utilizadas pelo autor para estudar esse período, ele nos mostra as dinâmicas e os conflitos envolvendo nações, potências mundiais, economias e, especialmente, as novas classes surgidas com o capitalismo. Em A Era das Revoluções [*10], o autor deposita na “dupla revolução” o poder de romper com forças que atravancavam o desenvolvimento econômico da sociedade. A Revolução Industrial libertou o homem das limitações impostas pela natureza, enquanto a Revolução Francesa tornou o homem livre dos valores retrógrados do Antigo Regime.

Quanto à formação do empresariado industrial, Hobsbawm descreve um mundo rural em transformação, em que a vida no campo é, aos poucos, transformada por uma nova dinâmica produtiva. Os camponeses-artesãos produziam tecidos num primeiro momento para uso próprio e, posteriormente, por meio de encomendas dos mercadores, passaram a produzir para outros mercados. Neste sistema doméstico [*11], o produtor guardava muito de seu passado rural, pois produzia no campo, usava suas ferramentas e utensílios. Tal sistema, ao longo do século XVIII, deu origem às primeiras manufaturas e indústrias. Com o advento destas, porém, o camponês-artesão perdeu a autonomia desfrutada no mundo rural e passou a ter sua vida regulada pelo ritmo de trabalho das manufaturas e indústrias.

Subentendemos desse processo que o sistema doméstico evoluiu para o assalariamento do camponês, e o mercador se transformou no industrial. No entanto, Hobsbawm ressaltou a relutância dos mais ricos mercadores em aplicar seus capitais nas primeiras indústrias. Segundo o autor, os primeiros industriais possuíam um perfil diferenciado, eram eles self-made-men, ou “homens que se fizeram sozinhos”:

A maior dificuldade era que os que controlavam a maior parte desse capital no século XVIII – proprietários de terra, mercadores, armadores, financistas etc. – relutavam em investi-lo nas novas indústrias, que portanto freqüentemente tinham que ser iniciadas com pequenas economias ou empréstimos e desenvolvidas pela lavra dos lucros. A escassez de capital local fez com que os primeiros industriais – especialmente os homens que se fizeram por si mesmos (self-made-men) – fossem mais duros, mais parcos e mais ávidos, e seus trabalhadores portanto proporcionalmente mais explorados; mas isto refletia o fluxo imperfeito do excedente de investimento nacional e não sua inadequação. Por outro lado, os ricos do século XVIII estavam preparados para investir seu dinheiro em certas empresas que beneficiavam a industrialização; mais notadamente nos transportes (canais, facilidades portuárias, estradas e mais tarde também nas ferrovias) e nas minas, das quais os proprietários de terras tiravam royalties mesmo quando eles próprios não as gerenciavam [*12].

Com isso, o empresariado industrial nascente era formado por pessoas de recursos econômicos escassos. Estes, depois de conquistarem seu espaço e poder na sociedade, ou feitos sozinhos, puderam estabelecer distinções claras entre os mercadores e os artesãos-camponeses (base do sistema doméstico). Os grandes mercadores, proprietários de terras, financistas, entre outros, já estavam estabelecidos economicamente, por isso não necessitavam se tornar self-made-men.

Depreendemos da análise de Hobsbawm, sobre a questão social dos pobres, que houve a inserção, na indústria, daqueles camponeses-artesãos que perderam sua função com o fim do sistema doméstico. A grande maioria dessas pessoas não ascendeu à condição de industrial, por isso abarrotou as cidades industriais inglesas. Para esses pobres, o autor traçou três perspectivas: “lutar para se tornarem burgueses, poderiam permitir que fossem oprimidos ou então poderiam se rebelar”[*13] . A primeira possibilidade era difícil, pois essas pessoas concorreriam com outras que se fizeram há mais tempo[*14].

Em A Era do Capital[*15] , quando o mundo burguês já está constituído, Hobsbawm continua a sustentar as dificuldades de ascensão social de pessoas oriundas das camadas pobres. Analisa um grupo de artífices qualificados que tentou sobreviver e competir com a industrialização. Esses trabalhadores se distinguiam do restante da classe operária pelo trabalho qualificado que realizavam; trabalho esse que demorou a ser executado por máquinas ou fracionado por operários menos qualificados. Esses artesãos representavam uma aristocracia da classe operária.

Não existe dúvida sobre o fato de que observadores vitorianos na Grã-Bretanha acreditavam na existência de uma camada superior das classes trabalhadoras manuais, descrita de várias maneiras, mas também por termos como “uma aristocracia do trabalho” ou “uma aristocracia das classes trabalhadoras”. A superioridade desta camada ou deste grupo era tanto econômica (salários mais altos e mais regulares, maiores chances de poupar), quanto social [...], política ou cultural. Os integrantes desta camada eram “respeitáveis” (“as classes de artífices respeitáveis”), ou, como os vitorianos teriam preferido exprimir, morais. Acreditava-se que eles se confundiam, e na verdade eram algumas vezes classificados como integrantes das “classes médias baixas” [...].[16]

Por mais distintos que fossem em relação ao restante da classe operária, esses aristocratas da classe trabalhadora não deixavam de ser membros dessa classe. Segundo Hobsbawm, esses artífices não queriam ascender socialmente a ponto de não serem mais trabalhadores. Entretanto, quando surgiram outros trabalhadores e máquinas capazes de realizar seu trabalho qualificado (final do século XIX), essa aristocracia não sobreviveu. Com isso, pressupõe-se, no início do século XX, a constituição de uma homogeneidade quanto às condições da classe operária, ou seja, ela possuía um espaço geográfico próprio na sociedade, uma cultura operária, suas próprias formas de diversão, suas comidas e, especialmente, suas formas de luta.

A análise de Hobsbawm deixa transparecer certa descrença na possibilidade de uma participação mais efetiva de trabalhadores artesãos no processo de constituição do empresariado industrial. A distinção mais nítida alcançada por esses trabalhadores foi a resistência de uma aristocracia artesã em manter seu status, no entanto eles não obtiveram sucesso. O autor não aponta a origem social do self-made-men, que teria sido uma pessoa de recursos modestos e que por meio de muito trabalho conseguiu fazer-se industrial. Como apontado, outras classes sociais mais abastadas não tiveram interesse em se tornarem, elas próprias, industriais. Com isso, a participação de artesãos foi de grande importância para a formação do empresariado industrial, não apenas ao se transformarem em mão de obra para as manufaturas ou indústrias, mas ao assumirem o papel de industriais.

Conclusão

Como vimos, autores que se tornaram referência no estudo da classe operária, sem pretenderem reviver o debate sobre a formação do empresariado industrial, forneceram informações sobre a origem social dos industriais no momento da constituição do capitalismo industrial. Tentamos demonstrar que a origem social dessa classe foi marcada pela existência de pessoas sem muitos recursos econômicos que, por conta de conhecimentos adquiridos, trabalho árduo, além da exploração de outros trabalhadores, ajudaram a compor o empresariado industrial nascente.

O artesão, antes do processo de formação da indústria, possuía, além de sua força de trabalho, os meios necessários para realizar esse trabalho. O assalariamento de parte da classe dos artesãos, tanto por parte deles quanto dos mercadores, levou a uma transformação na própria classe artesã, que deu origem a duas classes distintas ao longo do desenvolvimento do capitalismo. Do trabalho, atributo qualificado do artesão, surgiu uma classe operária sem muitas qualificações. Da posse dos meios de produção, antigo atributo do artesão, surgiu uma classe proprietária da manufatura moderna e da posterior indústria capitalista. Podemos ver esse processo de formação do empresariado nas análises de Thompson e Hobsbawm e, especialmente, o fato pouco comentado da presença de trabalhadores na origem social da burguesia industrial. Com isso, aqueles que se tornaram os vilões do processo industrial, por explorarem os operários, traziam em parte da sua árvore genealógica os genes da classe trabalhadora.

Referências bibliográficas

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Doutor em História pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e pesquisador do LabDES – Laboratório de Estudos sobre Desenvolvimento e Sustentabilidade (UNESP). E-mail: maranbrand@yahoo.com.br.
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