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Artigo publicado na edição nº 52 de Fevereiro de 2012.

ENCANTOS E DESENCANTOS DA CIDADE:

Histórias e memórias do Mercado Municipal de Pouso Alegre/MG


Ana Eugênia Nunes de Andrade [*1]
Fernando Henrique do Vale [*2]

No Mercado Municipal são constituídas relações sociais entre os sujeitos históricos, o que o torna, desta forma, um ponto de encontro para discussões, conversas com amigos, troca de informações e diversão. Alguns memorialistas da cidade, como Amadeu de Queiroz, relatam suas vivências. Este relembra os espetáculos de circo que aconteciam em sua infância em torno do Mercado Municipal, na pequena Pouso Alegre: “Os espetáculos mal animavam o sossego das noites de Pouso Alegre, e no dia a dia repisados, cessavam por falta de assistentes. E o circo desaparecia, deixando por muito tempo um círculo escavado e batido no chão do Largo do Mercado”[*3] . As diversões também eram marcadas por noites de leilões de doces e assados, fato mencionado por outros memorialistas, e ali se estabeleciam relações culturais e sociais, criando vínculos afetivos e de amizade.

Durante o dia, o espaço era utilizado para o comércio. A cidade possuía alguns empórios, porém, devido à localização estratégica do Mercado, na área central da cidade e próximo da Igreja Matriz e da praça principal, o encontro e a comercialização de certos produtos, como hortaliças, legumes, frutas, cereais, carnes, entre outros, eram favorecidos. Segundo Antonio Marques de Oliveira, “o mercado funciona somente aos domingos, a fim de deixar livre aos que o abastecem, isto é, a pequena lavoura, o resto da semana” [*4].

Domingo também era um dia estratégico. Tudo se concentrava naquele entorno: a missa logo de manhã, o passeio na praça, e o tempo que se tinha naquele dia de fim de semana, após a jornada de trabalho desenvolvida nos outros dias. Ainda compondo o Largo do Mercado, observamos, a partir da pesquisa, a presença de algumas residências, onde residiam famílias tradicionais da cidade. Uma delas, sabida que já habitava aquele espaço do largo do Mercado, é a Família Meyer, que até hoje fixa sua residência no mesmo local.

O espaço da cidade e as práticas em torno dela também trazem consigo toda uma rede de representações, de memórias que se entrelaçam construindo o saber e a visão de mundo que envolve os diferentes sujeitos. Para Roger Chartier [*5] a História precisa ser entendida com o conjunto de experiências humanas. Ao se fazer um estudo dos grupos sociais considera-se os significados das práticas coletivas de acordo com as ações dos sujeitos sociais e das convenções instituídas pelas comunidades.

Tomando como ponto de partida a História Social, nossa discussão se permeará sob o novo jeito de se pensar história, tão discutido e debatido nos meios acadêmicos, algo oposto às ideias tradicionais, em que se dá importância apenas a grandes fatos e vultos. Ao estudar o passado não devemos detê-lo como algo finalista e conclusivo, mas, sim, a partir dele, compreender o presente, como afirma Marc Bloch:

Em primeiro lugar, a história não seria mais entendida como uma “ciência do passado”, uma vez que, segundo Bloch, passado não é objeto de ciência. Ao contrário, era no jogo entre a importância do presente para a compreensão do passado e vice-e-versa que a partida era, de fato, jogada. Nessa formulação pretensamente simples estava exposto o “método regressivo”: temas do presente condicionam e delimitam o retorno, possível, ao passado. [*6]

O final do século XIX e início do século XX marcam uma época de transformações em todo mundo. A tecnologia se mostrava cada vez mais presente na vida dos seres humanos, que passavam a desfrutar dos prazeres emanados da luz elétrica e dos meios de transporte cada vez mais rápidos e eficientes. Entrávamos no que o historiador inglês Eric J. Hobsbawm chamou de “tempo das certezas”, período que vai aproximadamente dos anos 1890 a 1914. Com o Brasil não poderia ser diferente. Saíamos de um regime monárquico e entrávamos no regime republicano. Com a República, vinha uma série de promessas de que o Brasil enfim seria colocado nos trilhos do desenvolvimento. O novo século trazia consigo os anseios de parte da população brasileira, formada pela nossa elite, que veria o país se assemelhar às nações européias:

O Brasil entrava no novo século XX tão confiante como as demais nações: nada como imaginar que seria possível domesticar o futuro, prever e impedir flutuações. Sem dúvida esse é um tempo que se apostou em verdades absolutas, em normas morais rígidas, na resolução de todos os imponderáveis, e fiou-se em modelos que distinguiam, de forma insofismável, o certo e o errado. [*7]

Nos primeiros anos da República, a imprensa de Pouso Alegre comungava dos ideais positivistas de modernização defendidos durante as últimas décadas do século XIX. As notícias defendiam as novas tendências de comportamento da sociedade. E para que possamos aprofundar os significados dos fatos cotidianos da época, o trabalho com a imprensa será imprescindível, tendo em vista que Pouso Alegre possuía diversos jornais impressos. Há algum tempo, essa linha de pesquisa tornou-se crescente no campo da História por retratar um contexto e uma linguagem social vivenciada na época, sendo um órgão de influência em diversos setores da sociedade.

Trata-se de entender a imprensa como linguagem constitutiva social, que detém uma historicidade e peculiaridades próprias, e requer ser trabalhada e compreendida como tal, desvendando a cada momento, as relações imprensa/sociedade, e os movimentos de constituição e instituição do social que esta relação propõe.[*8]

Com tais procedimentos metodológicos, passaremos assim a compreender parte do processo histórico do Mercado Municipal de Pouso Alegre, que muitos ainda não conhecem por falta de uma pesquisa mais elaborada e detalhada.

A cidade de Pouso Alegre, localizada no sul de Minas Gerais, acolhia os aventureiros que desbravavam a região. Porém, a formação do povoado se deu apenas por volta de 1747, quando os primeiros habitantes se estabeleceram por lá. Com o crescimento da população e o desenvolvimento do pequeno povoado, e pela influência do Cônego José Bento Leite Ferreira de Mello, em 1831 foi elevada à categoria de vila. Alguns anos mais tarde, em 1848, a vila foi elevada à categoria de cidade.

Percebemos aqui que o processo de formação da cidade ocorreu em um curto período, e com o passar do tempo, os habitantes que ali residiam puderam sentir o que expressa Raymond Williams em sua obra O Campo e a Cidade: “[...] Adeus, ó campos, paisagens queridas/ Ó florzinhas beijadas pelo vento!/ Por vós suspiro, ó árvores banidas;/ Que pode resistir aos cercamentos?” [*9]

Do pequeno povoado que ali se formou, onde os campos e o sentimento rural prevaleciam livremente, os cercamentos foram tomando conta e a cidade aos poucos se formando. Com isso, houve a necessidade de se estabelecer um ponto destinado à comercialização de produtos alimentícios e afins. Foi com esse objetivo que, em 1893, na administração do então Presidente da Câmara Municipal, José Joaquim Vieira de Carvalho[*10] , se deu a construção do primeiro prédio do Mercado Municipal. Nossa discussão se inicia a partir desse marco, pois a construção desse espaço público ocorreu quatro anos após a Proclamação da República, onde os ideais higienistas estavam se formando, política esta que “ajudaram a promover mudanças, às vezes, substanciais tanto nos padrões de sociabilidade como nas formas de organização do espaço” [*11].

No início do século, alguns anos após a construção do prédio, o Mercado passou por uma reforma, a qual mudou todo seu aspecto estrutural. Na próxima reforma geral, na década de 70, sofreu apenas uma ampliação. Sendo assim, podemos iniciar nossa análise que se constituirá a partir de um recorte temporal entre as décadas de 40 e 70.

Nesse período, houve momentos de transformações para a cidade de Pouso Alegre, nos campos tecnológico, econômico e educacional. O crescimento da cidade provocou novas mudanças urbanísticas: “A cidade fervilha. A via pública/ onde pululam temas e discursos (Winter) / [...] tuas cidades cheias de artífices/ há comércio e alegria em cada rua; / Mesmo a labuta rude de quem talha/ As pedras no palácio, ou guia o carro/Parece alegre (Summer)”[*12] .

Com essa visão de desenvolvimento da cidade é que perceberemos os ideais e as pretensões desejadas perante o Mercado Municipal de Pouso Alegre. Na década de 40, principalmente em seu início, percebe-se ainda um ar ruralizado no município, porém com nuances de desenvolvimento.

Em 1941, o Mercado Municipal é ampliado na gestão do Prefeito Vasconcelos Costa, devido ao aumento do fluxo de comércio e de comerciantes que se instalavam naquele local. Sua ampliação se deu na direção da Rua Princesa Imperial, atualmente Avenida Duque de Caxias.

Podemos perceber o movimento ao redor do mercado e os conflitos existentes em relação ao comércio na matéria “Mais Barraquinhas”, na qual o jornal se posiciona de forma contrária ao aumento do número de barracas em torno do local:

A fim de completar um número exato de “barraquinhas” em redor do Mercado, foi instalado mais duas, agora são vinte. O passeio do Mercado já está superlotado com esse tipo de comércio que está prejudicando o comércio fixo. Enquanto que outras cidades estão sendo PROÍBIDO tanto barraquinhas como também os “camelôs”, Pouso Alegre está sendo o lugar de despejo de toda espécie de “tapeador”, uns vendendo “remédios” infalível que cura até tuberculosos, outros montando bazares. Há dias, segundo fomos informados, um garoto fraturou a perna ao desviar de uma perua, só pelo motivo de ter que andar pela rua porque os passeios estão cheios de barraquinhas. Vamos acabar com isso?[*13]

De cunho crítico, humorístico e noticioso, O Linguarudo, era um jornal que por várias vezes criticava ações de pessoas que estavam à frente da cidade ou até mesmo de famílias tradicionais que nela viviam. Nessa matéria, percebemos um tom fortemente crítico em torno da questão do comércio externo ao Mercado, ou seja, das barraquinhas, visto que atrapalhavam o comércio dos arrendatários de pontos dentro do Mercado. Ainda ressalta que em outras cidades já estariam sendo proibidos tais comércios, tendo em vista a organização do espaço. Percebe-se aí a preocupação com tal organização, muitas vezes estética e até mesmo operacional, ideais estes perdurados da República.

No ano de 1948 foi erguido, logo em frente ao Mercado Municipal, um Obelisco em comemoração ao Centenário da cidade de Pouso Alegre. Durante o final da década de 40 e o início de 50 a cidade passou por transformações urbanísticas. A Praça do Obelisco foi remodelada e o calçamento tomou o lugar do chão batido de terra. Notamos a presença de mais residências, formando-se assim o centro da cidade.

A década de 60 foi muito representativa e decisiva para uma possível construção de um novo Mercado para a cidade. Já nos primeiros anos, especificamente em 1964, o Brasil passa a ter um novo regime de governo: a Ditadura Militar. Um novo modo de pensar a política e a estrutura de uma cidade surgia, a grandiosidade das construções e obras deixava marcas daqueles que estavam à frente do governo. Na cidade de Pouso Alegre, grandes construções marcaram esse período, como o prédio do Hospital das Clínicas Samuel Libânio e o Mercado Municipal.

Ao se tratar do Mercado, sua demolição ocorre no início da década de 70. Porém, já no final da década de 60, circulavam nos órgãos de imprensa da cidade críticas e um olhar sobre a realidade do espaço naquele presente momento. A notícia “Mercado Municipal vergonha de nossa cidade” critica os administradores do município devido à precariedade do local.

Enquanto isso, o que temos? Um mercado imundo, anti-higiênico e abandonado pelos poderes públicos. Quem passa por suas imediações, sente-se mal com o cheiro nauseabundo que dalí se desprende, exalado de um mictório que a saúde pública já devia ter fechado de há muito e que não tem nenhuma serventia a não ser para contaminar e infestar seus usuários, se é que alguém o utiliza. Estamos aguardando a palavra de nossos administradores! Quando tomarão as medidas que não admitem prorrogação?[*14]

Podemos aqui notar um sentimento de insatisfação por parte dos donos do jornal. No primeiro momento, são criticados aqueles que estão à frente do governo público, pelo fato de ainda não terem aprovado nenhuma ideia ou projeto da construção de um novo local para o Mercado. Em um segundo momento, percebemos a insatisfação perante o próprio local, devido à situação deplorável na qual se encontrava. Não se exigia, a priori, a construção de um novo prédio, mas a atenção da prefeitura à limpeza e uma fiscalização mais rigorosa por parte da administração.

Já no início da década de 70, na administração do Prefeito Antônio Duarte Ribeiro [*15], o Mercado sofreu uma reforma geral, sendo totalmente reconstruído e ampliado até a Praça Dr. José Garcia Coutinho.

Nesse período foram alteradas as estruturas do Mercado Municipal. Com sua ampliação, o Obelisco do centenário da cidade foi demolido, gerando insatisfação por parte de várias pessoas na cidade. Percebemos aí uma radicalização quanto à mudança do prédio, sinais de modernização do espaço. O estilo tradicional de arquitetura cedeu lugar a um modelo mais moderno e grandioso, ficando o Mercado totalmente descaracterizado. A notícia “Mercado em Reforma” defende a remodelação do Mercado:

Consoante o anunciado em números anteriores, o Mercado Municipal, uma das vergonhas da cidade, deverá ser completamente remodelado. Tomando as primeiras providências para tal fim, o mesmo já foi transferido para o prédio dos irmãos Mariosa, antiga Fábrica Mariosa, onde funcionará provisoriamente até que as obras de remodelação estejam completas. Embora circulasse a notícia de que essa obra financiada pelo Banco do Brasil, nossa reportagem foi informada de que tal foi impossível, ficando as despesas a cargo dos cofres públicos.[*16]

A notícia, meio que duramente, já inicia denominando o prédio do “Mercado Municipal” como sendo uma das vergonhas da cidade, chamando a atenção dos governantes para que façam um serviço decente em tal remodelação. Durante o tempo da reforma, os comerciantes tiveram que se deslocar para outro estabelecimento, denominado Barracão Mariosa, localizado em uma área central da cidade de Pouso Alegre.

A inauguração do novo prédio se deu no dia 19/10/1970, na comemoração dos 122 anos da cidade de Pouso Alegre. Contou com a presença do Governador do Estado, Israel Pinheiro, do Prefeito Municipal e de autoridades locais. Na ocasião, o Sr. Prefeito assim discursou:

[...] Somos um governo da Revolução de 1964, a ela nos integramos nos seus princípios básicos, fiéis a política de integração desenvolvida pelo nosso eminente Presidente Médici. Nestes 18 meses de governo, pela segunda vez, temos a alegria de presidir as solenidades desta magna data e, como no ano anterior, quando presenteamos a cidade com uma funcional Estação Rodoviária que nos seus 10 meses de vida já carreou aos cofres municipais, mais de duzentos mil cruzeiros, também hoje, queremos dar a Pouso Alegre, nesse festivo aniversário, não um só presente, mas vários, e dentre estes, 10 escolas, 15 quilômetros de rede de água e 15 quilômetros de rede de esgoto e este funcional e modelar Mercado Municipal.[*17]

Este trecho do senhor Prefeito Antônio Duarte Ribeiro, publicado no jornal A Folha de Pouso Alegre, tem um caráter político, de engrandecer a forma de governo na Ditadura Militar, demonstrando ser fiel a tal forma de sistema. Na maneira de usar as palavras, dá-se a ideia da entrega de grandes obras, comparando a obra do Mercado Municipal com a da Estação Rodoviária, prestando conta de valores. O majestoso Mercado é uma obra modelo, funcional e modelar, dando mais conforto àqueles que ali freqeentam e trabalham.

Na medida em que os ideais de progresso foram ganhando força, fez-se necessária uma organização urbana dando ordem ao meio público de acordo com as necessidades daqueles que administravam a cidade. Após as análises dos jornais percebemos que a cidade é tratada como um lugar de vida capitalista. Os jornais reforçam a necessidade do progresso e da civilização pautados primeiramente nos ideais higienistas. Neste momento histórico, a crítica é direcionada aos administradores municipais silenciando os espaços de tensões e disputas em torno do Mercado Municipal, e com o passar do tempo a imprensa ressalta de forma positiva a política militar do regime militar de 1964. As marcas do rural estão presentes na realidade social, embora a normatização e a regulamentação das memórias dominantes apontem para um lugar onde as reformulações urbanas levariam a cidade a um paraíso civilizatório das repúblicas. Este primeiro estudo nos leva a reflexão de que juntamente com as memórias hegemônicas existem outros sentidos no acontecimento histórico, outras memórias sociais que nos sensibilizam frente às relações de poder e as desigualdades sociais.

Referências bibliográficas

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KOSSOY, Boris. Os Tempos da Fotografia: o efêmero e o perpétuo. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007.
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WILLIAMS, Raymond. O Campo e a Cidade: Na História e na Literatura. São Paulo: Companhia de Bolso, 2011.
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Professora do Curso de História e mestranda em Ciências da Linguagem na Universidade do Vale do Sapucaí.
Graduando do Curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí e bolsista da Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais).
QUEIROZ, Amadeu de. Memórias: Dos 7 aos 77. São Paulo: Cupolo, 1956. p. 43.
OLIVEIRA, José Marques de. Almanack Sul Mineiro. Rio de Janeiro, 1900. p. 90.
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COSTA, Ângela Marques da. SCHWARCZ, Lilia Moritiz. 1890-1914: no tempo das certezas. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
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Atuou como Chefe do Executivo na cidade de Pouso Alegre entre os anos de 1892 e 1904.
SALGADO, Lucilia de Almeida Neves. O Brasil Republicano: O tempo do liberalismo excludente – da República a Revolução de 30. Rio de Janeiro: Civilização, 2003. p. 240.
WILLIAMS, Raymond. O Campo e a Cidade: Na História e na Literatura. São Paulo: Companhia de Bolso, 2011. p. 242-243.
Jornal O Linguarudo, 12 fev. 1949.
Jornal A Folha de Pouso Alegre, 9 nov. 1969.
Antônio Duarte Ribeiro (*08/04/1919) foi eleito Vice-Prefeito do Sr. Jorge Antônio Andere, tomando posse na Administração Municipal em 1º de maio de 1969 em virtude da cassação do titular do cargo pelo movimento revolucionário, permanecendo até 31 de janeiro de 1971.
Jornal A Folha de Pouso Alegre, 18 abr. 1970.
Jornal A Folha de Pouso Alegre, 24 out.1970