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Artigo publicado na edição nº 31 de junho de 2008.
DIRETRIZES:
A PRIMEIRA AVENTURA DE SAMUEL WAINER[*1]

Danilo Wenseslau Ferrari

Nos últimos anos, a imprensa recebeu renovado interesse por parte dos historiadores. Utilizadas de maneira variável, as fontes impressas constam em uma série de trabalhos acadêmicos.[*2] Alguns estudiosos debruçaram-se sobre periódicos que consistiram em porta-vozes de importantes movimentos artísticos e de grupos intelectuais e políticos de relevância igualmente destacada. Entre os inúmeros trabalhos existentes nessa direção, houve o caso dos estudos sobre publicações como Festa, Lanterna verde e Revista do Brasil.[*3] Destinados a um público mais restrito, estes periódicos apresentavam os textos de acordo com a proposta dos editores e possuíam espaço reservado para criação literária.[*4]

A revista Diretrizes inseriu-se no bojo destas publicações. No entanto, o periódico transitou entre revista de cultura e publicação voltada a um público mais amplo. Além de Samuel Wainer, conhecido pela posse do jornal Última Hora, o surgimento de Diretrizes esteve ligado à figura de Azevedo Amaral, intelectual de renome e alinhado ao pensamento de direita. Produzida no Rio de Janeiro, a revista foi distribuída em diversas localidades do país e apresentada como a escolha mais acertada para os leitores:

Um homem informado (...) encara com coragem e bom humor o futuro. Está em suas mãos, leitor, o melhor instrumento para a solução de suas dúvidas! Nas páginas de Diretrizes você encontrará o mais fiel e mais claro registro do que se passa presentemente no Brasil e no mundo. Transforme estas páginas num roteiro seguro. Todas as quintas-feiras Diretrizes vai construir para você, leitor, uma opinião própria! Porque Diretrizes é a revista que melhor informa.[*5]

As referências sobre Diretrizes encontram-se nas memórias de Wainer. No entanto, ao centrar-se nas lembranças que remetiam à Última Hora, o jornalista relegou Diretrizes a um papel quase secundário[*6]. A exemplo da imprensa na época, a revista foi controlada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão responsável pela censura. Entretanto, o periódico destacou-se ao perfazer 207 edições nas quais esteve à margem do mercado de comunicações liderado pelos Diários Associados, poderoso conglomerado jornalístico de Assis Chateaubriand. Apesar das adversidades, a trajetória da publicação foi, como se procurará demonstrar, das mais relevantes.

Azevedo Amaral e a política de seu tempo

A criação de Diretrizes esteve ligada à figura de Azevedo Amaral, deficiente visual que contava com o auxílio de seu secretário, o jornalista iniciante Samuel Wainer. Amaral viveu cerca de dez anos na Inglaterra como correspondente do Correio da Manhã, A Notícia e Jornal do Comércio.[*7] O escritor foi um dos ideólogos do Estado Novo e do pensamento autoritário brasileiro. Meses antes do surgimento de Diretrizes, publicou Estado Autoritário e A Realidade Nacional, obra em que procurou justificar a ditadura instaurada por Getúlio Vargas.[*8] Wainer e Amaral se conheceram quando o primeiro trabalhava no Almanaque Israelita. Samuel Wainer era judeu da Bessarábia e chegou ao Brasil ainda criança onde cresceu no Bom Retiro, bairro da capital paulista. Em suas memórias, Wainer afirmou que a experiência em Diretrizes o teria amadurecido como jornalista.[*9]

Amaral conseguiu verba de dois contos de réis junto à estrangeira Light and Power para o lançamento da nova revista. O primeiro número veio ao público em abril de 1938. A média de sessenta e quatro páginas era impressa em papel jornal e o couché reservava-se às capas em formato 18,5x27cm que exibiam fotografias na maioria das vezes.[*10] O subtítulo de Diretrizes era Política, Economia, Cultura e a escritura do editorial esteve a cargo de Amaral durante os sete meses em que ele foi responsável pela revista. A partir da primeira edição, Amaral indicou que privilegiaria o comentário político por conta da nova ordem estabelecida no país: “Justifica-se, portanto, que Diretrizes, escrita e publicada para ser lida por homens que sabem ler, coloque no primeiro plano das suas finalidades o comentário crítico da política brasileira”.[*11]

No plano nacional, a intenção de Azevedo Amaral em Diretrizes era a mesma de suas obras: justificar a existência do Estado Novo e criticar o sistema liberal. O título Diretrizes - Política, Economia, Cultura simbolizou a tentativa de estabelecer “diretrizes” para a política, economia e cultura do governo então em vigência, ou seja, o surgimento da publicação esteve ligado à situação que havia se instalado no país.[*12] Amaral assinou também a seção Comentário Internacional, na qual explanou sobre uma série de situações que culminariam com o conflito mundial. O autor teceu críticas à atitude expansionista do governo de países como Alemanha, Itália e Japão. No entanto, em sua última colaboração para a revista, o escritor defendeu a invasão alemã em algumas regiões européias.[*13]

Nesta fase, os textos sob responsabilidade de outros autores apresentaram contrariedade mais intensa aos regimes expansionistas, sobretudo a partir de junho, quando a revista passou a receber material da agência Associated Press. Além disso, o tom austero dos textos de Amaral não se verificou nas outras seções.[*14] Ademais, o grupo que colaborou em Diretrizes nesta fase contou com alguns simpatizantes da esquerda como Álvaro Moreyra, Carlos Lacerda, Nelson Werneck Sodré e Graciliano Ramos. Escritores estrangeiros como Ernest Hemingway e Aldous Huxley também figuraram entre os colaboradores de Diretrizes em seus primeiros tempos.

A incompatibilidade de visão política entre os colaboradores de Diretrizes e Azevedo Amaral foi um dos motivos para que este deixasse a liderança do periódico. No entanto, o fator determinante na querela seria o desentendimento com Samuel Wainer que teria se aproveitado da cegueira do patrão e registrado a revista apenas em seu nome. Amaral retirou a subvenção da Light e fundou Nova Diretrizes.[*15] O clima de discordância entre os dirigentes da publicação registrou-se com a nota: “Deixou o cargo de diretor desta revista o sr. Azevedo Amaral que, a partir deste número, nada mais tem a ver com Diretrizes”.[*16]

A consolidação de Diretrizes

Com a saída de Amaral, a direção da revista ficou à exclusividade de Wainer. A mudança provocou reestruturação na linha editorial do periódico que não apresentou mais defesas ao modelo de Estado autoritário. Em várias ocasiões, os editores inseriram material de propaganda que o DIP impunha à imprensa na intenção de forjar uma imagem positiva do governo e do presidente. A contrariedade ao nazifascismo foi a principal marca da revista sob a égide de Samuel Wainer.

As páginas de Diretrizes apresentaram uma série de matérias sobre o contexto internacional da época. Com o advento da guerra, os editores posicionaram-se a favor dos aliados e, posteriormente, dos Estados Unidos. No entanto, alguns autores também apresentaram simpatia em relação à União Soviética. Esta aproximação tornou-se evidente durante a vigência do pacto germano-soviético. Semanas antes da eclosão da guerra, os dirigentes da Alemanha e da União Soviética assinaram um tratado de não agressão entre estes dois países. O acordo teve impacto sobre a intelectualidade de esquerda, pois o regime alemão, alvo de críticas dos comunistas, deveria ser poupado.[*17]

Esta situação evidenciou-se nas páginas de Diretrizes. De fato, Wainer indicou em suas memórias a presença de autores comunistas no grupo de cúpula da revista. Um dos diretores do periódico, Octávio Malta, teria chegado de Pernambuco, com a intenção de assegurar o controle de Diretrizes para o Partido Comunista Brasileiro (PCB). Malta teria revelado a situação a Wainer somente vinte anos depois.[*18] O fato de agrupar autores comunistas fez com que as pressões da censura recaíssem crescentemente sobre a revista. Além disso, a situação da publicação complicou-se com o pertencimento de Wainer ao judaísmo. Os judeus sofreram conhecidas perseguições na Europa durante este período e muitos deles migraram para o Brasil onde também não tiveram trégua.[*19]

Funcionários dos mais altos escalões do governo federal brasileiro eram admiradores declarados dos fascismos. Imbuídos do ideal de manutenção da “ordem”, os responsáveis pelas instituições de colonização e imigração restringiram a entrada de judeus no país. Milhares deles morreram na Europa por conta da documentação secreta do governo brasileiro sob a chancela de Getúlio Vargas.[*20] Além disso, a nacionalidade estrangeira de Wainer fez com que a situação de Diretrizes se tornasse ainda mais adversa, pois a constituição de 1937 determinou que apenas brasileiros poderiam ser proprietários ou diretores de empresas jornalísticas.[*21] No entanto, Wainer ocultou sua nacionalidade por anos a fio, o que provavelmente o poupou de sérias represálias e ainda lhe possibilitou, anos mais tarde, a posse de Última Hora.

Algumas análises demonstraram que a dificuldade de inserção do imigrante no universo social brasileiro fez com que Wainer abraçasse a causa nacionalista como afirmação de sua identidade.[*22] Esta característica ficou evidente em Diretrizes na qual os “interesses nacionais” chocaram-se com os das “potências imperialistas”. Se no plano político os responsáveis pela revista defenderam a atuação dos Estados Unidos, o mesmo não aconteceu no tocante à economia. Os editores veicularam a idéia de que o governo brasileiro deveria aproveitar a situação de guerra e investir na industrialização de base para que o país abandonasse o papel de mero exportador de matérias-primas e concorresse no mercado internacional de produtos manufaturados.

Além disso, o governo deveria investir na mecanização e modernização do trabalho no campo, assertiva que contribuiria para o crescimento do país e que esteve presente nas páginas de Diretrizes desde os tempos de Amaral. Em seu turno, a temática cultural teve importância na revista, visto que não esteve presente apenas em seções específicas. A partir de 1940, a revista trouxe ao leitor um Suplemento Literário que abrigou os nomes de José Lins do Rego, Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Cecília Meireles, Murilo Miranda e Guilherme Figueiredo. Neste mesmo ano, as páginas da publicação também apresentaram em capítulos o ABC de Castro Alves escrito por Jorge Amado. Para a manutenção desta privilegiada estrutura, os anúncios provavelmente desempenharam papel importante.

Pequenas empresas paulistas e cariocas anunciaram em Diretrizes, mas as publicidades de maior destaque eram de cassinos diversos, da Companhia Nacional de Seguros de Vida Sul América e das norte-americanas Gillette, Westinghouse, Standart Oil e Ford. A publicidade de Gillette apareceu com maior freqüência e era das mais elaboradas, visto que apresentava desenhos ou “histórias em quadrinhos” acompanhados de pequenos textos. “Siga o progresso! Barbeie-se em casa diariamente com Gillette”. Estes anúncios demonstraram um certo dinamismo publicitário presente nas páginas de Diretrizes.

Entre os anos 1930 e 1940, o interesse das indústrias pelas propagandas redobrou. No Brasil, surgiram as primeiras agências e revistas especializadas como Exitus (1932) e Propaganda (1937). A época foi também de transição entre os anúncios tradicionais com textos densos e os novos, mais dinâmicos, dotados de rimas e pequenos escritos.[*23] “Não sofra calor à toa, beba Chope da Coroa” era uma das frases que deram tom moderno à publicidade da revista. As propagandas de cervejarias consistiram num bom exemplo de transitoriedade dos meios publicitários, pois na medida em que algumas destacavam o consumo do produto como momento de lazer, outras, como a da cervejaria Maltina, ressaltavam sua utilidade, muito diversa dos tempos atuais: “Esta cerveja é útil às mães no período da amamentação, por ser rica em malte e substâncias nutritivas”.

Após a saída de Amaral, Diretrizes consolidou-se na vida cultural da época e recebeu colaboração de figuras importantes como Franklin Delano Roosevelt, Winston Churchill e Charles de Gaulle, líderes dos países inimigos do Eixo, o que corrobora a tendência anti-nazifascista na revista de Wainer. Segundo as memórias do autor, apesar da importância de alguns colaboradores, ainda faltavam investimentos e o dinheiro da publicidade já não bastava.[*24] Seria preciso buscar novos caminhos para que o projeto de Diretrizes continuasse e atingisse público mais amplo.

A fase semanal

Não seria surpreendente se Diretrizes durasse poucos anos. No entanto, o periódico tornou-se mais freqüente quando veio ao público como revista semanal. Esta grande alteração só foi possível com a entrada de Maurício Goulart na sociedade da publicação. De acordo com as memórias de Samuel Wainer, Goulart teria aceitado investir cem contos de réis, “uma fortuna”, em Diretrizes.[*25] O intelectual nasceu em Petrópolis, formou-se em 1930 pela Faculdade de Direito de São Paulo e auxiliou na articulação para a queda de Washington Luís. Em 1935, ligou-se à Aliança Nacional Libertadora (ANL) e foi preso em São Paulo por participar de comício da organização.[*26]

Além de entrar para a sociedade da revista, Goulart teria aliciado empresários paulistas e mineiros para anunciar no semanário.[*27] Em dezembro de 1940, Diretrizes apareceu pela primeira vez como revista semanal e a partir do mês seguinte, Maurício Goulart figurou como diretor ao lado de Samuel Wainer até dezembro de 1942. A mudança de periodicidade provocou uma série de alterações em Diretrizes. A revista foi totalmente modificada e a nova feição demonstrou a intenção dos editores em buscar dinamismo para publicação destinada agora a um publico que possuiria o material em um espaço de tempo mais curto.

Na capa, as chamadas de conteúdo cederam espaço às curtas manchetes e a imagem passou a ocupar toda a folha. O subtítulo Política, Economia, Cultura suprimiu-se. O formato aumentou para 48x28cm, semelhante a um tablóide.[*28] Além das folhas impressas em papel jornal, a revista apresentava-se ao público com primeira página. Após adquiri-la, o leitor poderia desdobrá-la e vislumbrar a capa. As alterações visavam um público mais amplo e diversificado que o anterior. Esta intenção ficou clara na ocasião das mudanças:

Ao completar o seu terceiro aniversário, Diretrizes aparece num formato inédito no Brasil. Aparece firmando-se como semanário moderno, maior, mais variado, mais atual, mais artisticamente cuidado, mais popular. E aparece assim porque o povo a favoreceu com sua grande e generosa simpatia e o seu apoio material.[*29]

O novo formato fez com que Diretrizes fosse tomada como jornal em algumas ocasiões.[*30] No entanto, durante todo o período em que a publicação circulou semanalmente, as capas apresentaram a informação: “Revista Semanal”. A veiculação de reportagens, entrevistas, fotografias e noticiários sobre assuntos variados diferiram a revista daquelas que publicavam apenas ensaios, artigos, resenhas e outros estudos como Cultura política, publicação editada pelo DIP. Apesar da iconografia constante, a revista também divergiu de publicações que privilegiavam o espaço reservado às imagens como O Cruzeiro e Careta, visto que em Diretrizes, os textos apareciam em maior escala. Estas características conferiram ao periódico um caráter informativo comum aos jornais. Vale assinalar que a publicação comportou elementos posteriormente abandonados pelo jornalismo como o “nariz de cera”, mas Diretrizes teve toques de inovação que a aproximaram de um gênero existente no Brasil apenas nos anos 1960 com Veja.[*31] Samuel Wainer, que segundo suas memórias foi leitor voraz de publicações de outros países, provavelmente inspirou-se em modelos de revistas estrangeiras.[*32] Este gênero já existia nos Estados Unidos com a revista Time.

A aura de seriedade que o título da revista impunha: Diretrizes - Política, Economia, Cultura, não prosseguiu. O formato de jornal, a publicidade dinâmica, a paginação inovadora, além dos anúncios de cassinos que Samuel Wainer freqüentava e a presença de seções sobre esportes indicaram que Diretrizes teve mesmo caráter mais popular. A intenção de Wainer em destinar seus empreendimentos jornalísticos a públicos mais amplos confirmou-se anos mais tarde com a popularidade do jornal Última Hora. No entanto, os bons ventos que acompanhavam Diretrizes cessaram em dezembro de 1942 com a saída de Goulart por imposição do DIP. Em Minha razão de viver, Wainer afirmou que o intelectual deixou a revista devido à matéria de sua autoria sobre um grupo de conspiradores mineiros que todo ano prestavam homenagem a Pedro Aleixo, constituinte em 1934 e que perdera o mandato com o advento do Estado Novo.[*33]

A saída de Goulart provavelmente ocasionou uma crise financeira em Diretrizes constatada com a diminuição de cargos de direção e do número de artigos e seções. Em 1944, a revista parecia dar sinais de recuperação quando o DIP desferiu-lhe seu golpe final. Em julho, Diretrizes saiu de circulação por imposição do órgão repressor devido a uma matéria sobre Miguel Costa, um dos líderes do movimento conhecido como Coluna Prestes. O fato consta nas memórias de Wainer, mas é provável que a edição não tenha chegado ao público.[*34] Samuel Wainer seguiu para o exílio. Nos Estados Unidos, foi correspondente de O Globo. De volta ao Brasil em 1945, o intelectual reabriu Diretrizes como jornal diário. Em suas memórias, Wainer afirmou que este era o seu grande sonho.[*35] Certamente, por este motivo, o jornalista deu o formato de jornal a Diretrizes durante a fase revista, cujas tendências prosseguiram no diário que publicava matéria “do sofisticado ao popular”.[*36] Após a experiência, Wainer trabalhou nos Diários Associados e aproximou-se de Getúlio Vargas, então afastado da cena política brasileira. O contato possibilitou o surgimento de Última Hora, sua grande “aventura”.

A análise demonstrou que Diretrizes teve múltiplos pertencimentos: revista mensal, semanário, revista que parecia jornal, periódico cultural, de caráter popular, cuja posição oscilou ao longo do tempo. Somente a investigação sistemática sobre a revista, que está em curso, permitirá estabelecer com segurança a tendência assumida pelo periódico durante o período que circulou. Resultados preliminares indicam a complexidade do tema e a inexistência de posições estanques, suposição que orienta metodologicamente o projeto como um todo e que informou a presente análise. Os depoimentos que deram origem a Minha razão de viver certamente consistiram em provocações a Carlos Lacerda, de quem Samuel Wainer tornou-se ferrenho inimigo. Lacerda chamava Wainer de aventureiro. Por este motivo, o futuro dono de Última Hora designou todos os seus empreendimentos como “aventuras”. Diretrizes seria apenas a primeira delas.

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Possui graduação em História pela UNESP / Assis e realiza pesquisa sobre intelectuais da imprensa brasileira durante a Era Vargas.
Este texto é resultado de bolsa PIBIC/CNPq, obtida no âmbito do projeto que vem estudando sistematicamente a revista Diretrizes, coordenado pela professora Tania Regina de Luca (UNESP / Assis) e que conta com financiamento de Edital do CNPq.
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